O Ministério da Saúde informou na quinta-feira (25) que concluiu o envio das doses de vacinas necessárias para a imunização contra covid-19 de 100% dos idosos de 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (asilo) e demais idosos acima de 90 anos.
A última entrega ocorreu no início do mês de fevereiro para imunizar aproximadamente 895 mil idosos, segundo a pasta.
A próxima etapa de vacinação será voltada para o grupo prioritário de idosos com idade entre 80 e 89 anos e trabalhadores de saúde.
De acordo com o Plano Nacional de Imunização (PNI), serão reservadas doses para vacinar 100% dos idosos com idade de 85 a 89 anos; 24% dos idosos de 80 a 84 anos; além de 8% dos trabalhadores da saúde ainda não atendidos.
No dia (24), o Ministério da Saúde iniciou a distribuição de mais 3,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para ampliar a vacinação no Brasil entre o fim de fevereiro e o início de março de 2021.
Todos os estados e o Distrito Federal começam a receber 2 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford, importadas da Índia, e 1,2 milhão de doses do imunizante do Instituto Butantan. As doses são enviadas pelo Ministério da Saúde aos estados, que são responsáveis pela distribuição aos municípios para que organizem a estratégia de aplicação das vacinas.
Indígenas
O Ministério da Saúde também disse já ter enviado doses para vacinar 100% dos indígenas acima de 18 anos que vivem em terras indígenas.
A estimativa é vacinar cerca de 413 mil indígenas desse público nesta primeira etapa.
"A priorização da população indígena justifica-se por critérios epidemiológicos, modo de vida coletivo e dificuldades geográficas para acesso aos serviços de saúde, sendo necessário que a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) percorra longas distâncias por vias fluvial, terrestre e aérea para atender a esta população.
Os demais brasileiros, assim como os indígenas que vivem em contexto urbano ou rural em municípios, serão imunizados pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, nas demais fases de vacinação do plano, podendo entrar nos demais grupos prioritários", informou a pasta.