Dentre os 4 mil cientistas de todo o mundo, que estão participando da 8ª edição da Ibro (International Brain Research Organizaion) em Florença, na Itália, 235 são brasileiros (professores, pesquisadores, cientistas e alunos). Essa é a 4ª maior delegação representada no local, ficando atrás apenas da Itália, Estados Unidos e China.
A situação para o país é bastante favorável, uma vez que a Copa do Mundo e as Olimpíadas serão realizadas em solo brasileiro. O neurocientista Robert Lent, que está presidindo e representando a delegação brasileira, está bastante satisfeito com o resultado.
"Nós teremos toda infra-estrutura para fazer o evento no Brasil, tanto de hotéis quanto de transporte, e a neurociência vive um momento muito especial em nosso país, o que demonstra que estamos ganhando reconhecimento e espaço na área", afirmou.
"Os brasileiros são os mais interessados e empolgados quando falamos em neurociência, então, nada mais justo do que realizar o evento no Rio de Janeiro", disse o presidente da Ibro, Carlos Belmonte.
Buscando melhorar o conhecimento sobre o estudo do cérebro, Dumont comentou ainda sobre o programa "Ciência sem Fronteiras", que a presidente Dilma Rousseff promete lançar ainda neste mês. "A troca de conhecimento é um ótimo incentivo aos estudantes brasileiros e estrangeiros. Todo país que teve iniciativas como esta, hoje desponta como potência na área."
O programa é uma espécie de intercâmbio entre alunos de graduação ou pós-graduação na área da ciência, engenharia e tecnologia em universidades estrangeiras.
E há mais incentivos na área. No próximo ano, haverá um congresso de neurociência exclusivo entre Brasil e África do Sul, em Moçambique, para divulgar e incentivar os trabalhos entres os países.