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OMS pede mais equipamentos e suprimentos médicos para enfrentar coronavírus

31 Mar 2020 - 18h10Por ONU
OMS pede mais equipamentos e suprimentos médicos para enfrentar coronavírus - Crédito: Departamento de Cuidado Crítico, Universidade Médica de Guagdong Crédito: Departamento de Cuidado Crítico, Universidade Médica de Guagdong

O chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS) está pedindo aumento de produção de equipamentos médicos e suprimentos, na medida em que centros médicos e trabalhadores em saúde de muitos países lutam com crescentes e urgentes demandas trazidas pela pandemia da COVID-19.

Tedros Adhanom Ghebreyesus informou a jornalistas em Genebra na segunda-feira (30) que conversou com ministros de comércio do fórum de economias líderes mundiais, o G-20, sobre maneiras de enfrentar a crônica falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI) e outros suprimentos médicos essenciais.

“Pedimos que os países trabalhem com empresas para aumentar a produção, garantir a livre circulação de produtos essenciais para a saúde e a distribuição igualitária destes produtos, baseado nas necessidades”, afirmou Tedros, colocando ênfase especial em países de baixa e média renda na África, Ásia e América Latina.

Ele informou ainda que a agência de saúde da ONU também está “trabalhando intensivamente” com diversos parceiros para aumentar massivamente o acesso a diagnósticos, EPI, oxigênio médico, ventiladores e outros produtos.

Aumento de casos – Casos do novo coronavirus continuam a aumentar globalmente, chegando a quase 700 mil e mais de 33 mil mortes. Segundo Tedros, o rápido aumento nas demandas da pandemia estão ameaçando os sistemas de saúde porque “embora estejamos no meio da crise, os serviços de saúde essenciais precisam continuar”.

A OMS publicou orientações para ajudar países a equilibrar as demandas da resposta à pandemia enquanto mantêm serviços de essenciais de saúde que incluem vacinação de rotina, atendimento pré-natal e tratamento de doenças infecciosas e doenças não transmissíveis.

Tedros também saudou os 20 mil trabalhadores em saúde do Reino Unido que se ofereceram a retornar ao trabalho, enquanto estudantes de medicina e estagiários da Rússia estão participando da resposta de emergência.

Países lidando com o surto da COVID-19 também podem consultar um novo manual da OMS em como montar e administrar centros de tratamento, incluindo prédios adaptados e tendas.

“É um manual de instrução vital para lidar com o surto de casos que alguns países estão enfrentando agora”, disse o chefe da OMS. “Estas instalações também terão benefícios no longo prazo para os sistemas de saúde assim que esta crise acabar”, concluiu Tedros.

Pandemia expõe desigualdades – A pandemia da COVID-19 está destacando as desigualdades do mundo e ameaçando aprofundá-las, alertou a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A agência da ONU acredita que trabalhadores migrantes e pessoas que trabalham na economia informal são particularmente afetadas pelas consequências econômicas da doença e as mulheres são particularmente expostas.

Dois bilhões de pessoas em todo o mundo trabalham em empregos informais, enquanto a OIT também reforça que respostas políticas de governos deveriam garantir apoio que beneficie trabalhadores de baixa renda, autônomos e outras pessoas vulneráveis.

Apelo para crianças em conflito – A representante especial da ONU para Crianças e Conflitos Armados, Virginia Gamba, reiterou o chamado do secretário-geral da ONU, António Guterres, para um cessar fogo global durante a pandemia. Ela disse que a COVID-19 está agravando o sofrimento das pessoas mais vulnetáveis do mundo, especialmente aquelas vivendo em zonas de conflito.

“Enquanto as fronteiras estão fechando e as hostilidades continuam incansavelmente, é importante apoiar aqueles que contam conosco e ampliar nosso chamado para proteção de crianças afetadas pelo conflito; somente juntos podemos derrotar esta ameaça invisível”, afirmou.

Na semana passada, Guterres pediu o fim dos combates em todos os lugares para “acabar com a doença da guerra e lutar contra a doença que está devastando nosso mundo”.

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