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Mulher e Criança

Hospital de Dourados poderá ser entregue por Bolsonaro

Afirmação é do secretário de Estado de Saúde Geraldo Resende

24 Jan 2020 - 17h46Por Valéria Araújo
Secretário Geraldo Resende em visita a obras - Crédito: DIVSecretário Geraldo Resende em visita a obras - Crédito: DIV

Até o final deste ano o Hospital da Mulher e da Criança, unidade materno-infantil que está sendo construída em Dourados, poderá deixar de ser um sonho para se tornar realidade e ofertar saúde de alto padrão para a população de 33 municípios da Grande Dourados. O secretário estadual de Saúde Geraldo Resende disse que a inauguração poderá contar com a presença do presidente da República Jair Bolsonaro.

“Vamos articular com a reitoria da UFGD o convite ao presidente da República, tendo em vista a dimensão desta conquista, executada com recursos federais, que vai ser a redenção de nosso Estado na área de saúde para as mulheres e crianças”, salienta o secretário.
Com cerca de 70% dos trabalhos já executados, a primeira etapa estará concluída no final de abril ou começo de maio próximo. “Depois começa a fase da compra e montagem dos equipamentos e governança. Depios disso, vamos definir a data da ativação”, explica a reitora da Universidade Federal de Grande Dourados (UFGD), Mirlene Damázio.

Em construção em área anexa ao Hospital Universitário (HU), o Hospital da Mulher e da Criança será uma unidade voltada ao atendimento hospitalar pelo Sistema Único de Saúde (SUS) bem como será um hospital-escola para os cursos universitários da área de saúde.

 



O secretário estadual de Saúde Geraldo Resende vistoriou a construção na última sexta-feira (17.01), acompanhado da reitora Mirlene Damázio e do superintendente do HU/UFGD Alisson Henrique do Prado Farinelli, técnicos da saúde e engenheiros da obra. “Estamos vendo um sonho se tornando realidade”, salientou Geraldo, expressando sua satisfação com o andamento e qualidade da edificação.
Geraldo começou a luta pela construção do Hospital da Mulher e da Criança em 2009, tendo conquistado, em 2010, R$ 12,9 milhões, os quais acabaram perdidos por questões burocráticas. Diante disto, o então parlamentar trabalhou pela conquista de novos recursos com o apoio da bancada federal do Estado. Em 23 de agosto de 2017, o então ministro da Educação Mendonça Filho esteve em Dourados fazendo o lançamento das obras.

O secretário diz que a missão do hospital será garantir um cuidado especial às gestantes e aos bebês, além de ampliar as atividades de ensino e pesquisa, que são inerentes ao Hospital Universitário. “Com certeza será a mais moderna estrutura de saúde pública especializada em obstetrícia do Estado”, destaca Geraldo Resende.

Investimentos

A primeira etapa, que está em fase de conclusão, demanda um investimento de R$ 34 milhões. Deste valor, R$ 20 milhões foram articulados pelo secretário Geraldo Resende ainda quando deputado, com apoio da bancada federal; R$ 10 milhões foram garantidos por meio de reprogramação pela Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) no final do ano passado, faltando a conquista de pouco mais de R$ 4 milhões.

 Incluindo a segunda etapa, o Hospital custará R$ 51 milhões e já conta com investimentos garantidos pelo Governo federal. Nesta fase, a obra tem área construída de 6.370,68 metros quadrados, além de 18 mil metros quadrados de urbanismo e infraestrutura completa.

Nessa primeira etapa, o hospital vai ofertar 61 leitos e serviços de pronto-atendimento pediátrico, pronto-atendimento obstétrico, alojamento conjunto da maternidade, Centro de Parto Normal com cinco quartos PPP (Pré-parto, Parto e Pós-parto), Centro Obstétrico com quatro salas cirúrgicas, Ambulatório Pré-Natal de Alto Risco, além de estruturas de apoio, como sala de plantão, área de apoio a Ensino e Pesquisa, brinquedoteca e área de convivência, com café e recepção geral.

Na segunda etapa, serão construídos 3.304,42 metros quadrados, consistindo em uma estrutura que vai abrigar mais 80 leitos distribuídos entre as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) Pediátrica e Neonatal, Unidades de Cuidados Intermediários (UCIs), além de estruturas de apoio, como Banco de Leite Humano, Ambulatório Segmento Recém-Nascido, plantão e apoio ao Ensino e Pesquisa.
Além dos recursos da fase em conclusão, já estão garantidos, pela bancada federal, cerca de R$ 10 milhões junto ao Orçamento Geral da União para a etapa seguinte da construção. No próximo mês de fevereiro, o secretário vai articular junto à Ebserh a compra dos equipamentos necessários ao funcionamento da primeira etapa. 

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