
O Projeto NAVIO (Navegação Ampliada para a Vigilância Intensiva e Otimizada), idealizado e coordenado por Luiz Alcântara, FIOCRUZ-MG (Fundação Oswaldo Cruz de Minas Gerais ) é uma iniciativa conjunta que conta com a parceria da MARINHA DO BRASIL, SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul), SES-MT (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso), Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul (Lacen-MS), Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (Lacen-MT), Fundação Ezequiel Dias (Funed-MG) e diversas instituições acadêmicas e científicas brasileiras e estrangeiras, entre elas a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), representada pela enfermeira Dra. Idalina Ferrari, docente do curso de Enfermagem da UEMS de Dourados e pesquisadora pela universidade, que integra o Projeto desde seu início em 2023.
A terceira expedição do projeto teve início no começo de janeiro de 2025, no tramo sul do Pantanal, com duração de 22 dias de navegação, a equipe prestou assistência médica e odontológica, realizou vacinações, exames laboratoriais e distribuiu medicamentos às populações ribeirinhas situadas ao sul do Rio Paraguai.
Quatro comunidades foram contempladas nas ações: Forte Coimbra, Porto Esperança, Porto Morrinho, Porto da Manga e a cidade de Porto Murtinho, beneficiando centenas de ribeirinhos que enfrentam dificuldades de acesso aos serviços de saúde.
Como uma das integrantes do projeto, a professora Idalina relata que sua participação envolve a visita domiciliar, o acolhimento e a classificação de risco dos pacientes, além da promoção de educação em saúde explicando as doenças que mais acomete dos ribeirinhos e o que pode ser modificado com a mudança de hábitos, garantindo um atendimento mais qualificado e humanizado. A duração do Projeto Navio é de 5 anos, esse tempo possibilita às equipes fazerem os levantamentos necessários da condição de saúde dos ribeirinhos para melhor assisti-los.
“O acolhimento é fundamental para a assistência à população ribeirinha do Pantanal, que enfrenta desafios como o difícil acesso geográfico, a escassez de serviços de saúde e a vulnerabilidade a doenças tropicais e negligenciadas. Além do impacto direto na saúde dessas comunidades, o projeto também se insere na abordagem One Health (Saúde Única ou “Uma só Saúde”), que considera a interconexão entre saúde humana, animal e ambiental. Dessa forma, a iniciativa promove uma atenção mais ampla e eficaz, beneficiando tanto os moradores da região quanto a preservação do meio ambiente”, conclui a pesquisadora.
INSTITUIÇÕES PARCEIRAS
O projeto NAVIO idealizado e coordenado pela Fiocruz Minas Gerais, possui parceria da SES/MS, Marinha do Brasil, e SES/MT, e conta com a colaboração dos LACENs (Laboratório Central de Saúde Pública) de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Minas Gerais, de Bio-Manguinhos/FIOCRUZ-RJ, INCQS/Fiocruz, UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), UFMG (Universidades federais de Minas Gerais), USP(São Paulo e Ouro Preto), UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana da Bahia), OPAS/OMS (Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde), Ministério da Saúde, Loccus (Equipamentos e Reagentes), IBMP (Instituto de Biologia Molecular do Paraná), Hemocentro de Ribeirão Preto, Instituto Erasmus de Rotterdam da Holanda, Universidade de Stellenbosch da África do Sul, Universidade de Sidney da Austrália, Universidade do Estado da Bahia Universidade Federal da Bahia, Instituto Pasteur de Senegal e Universidade de Washington. E com o apoio das prefeituras de Ladário, Corumbá, Porto Murtinho e Cáceres.
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