Para fortalecer a atuação de gestores e de profissionais de saúde brasileiros e estrangeiros que atuam nas fronteiras do Brasil com outros países da América do Sul, a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) lançou a primeira seleção pública para mestrado e doutorado do Programa Educacional Vigilância em Saúde nas Fronteiras (VigiFronteiras – Brasil). A iniciativa tem o apoio do Ministério da Saúde do Brasil e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 30 de abril de 2021.
A fronteira do Brasil com os países da América do Sul tem 15.000 km de extensão, 150 km de largura e uma área total de 1,4 milhão de km². O Brasil faz fronteira com uma extensão total de 16.885,7 km com os seguintes países e territórios da América do Sul: Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
O VigiFronteiras-Brasil oferece gratuitamente 75 vagas para os cursos de mestrado e de doutorado que serão ministrados por meio de um consórcio entre os Programas de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública, Saúde Pública e Meio Ambiente e Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) e o Programa de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazônia (ILMD/Fiocruz Amazonas), além de docentes da Fiocruz Mato Grosso do Sul.
Enquanto a emergência sanitária pela COVID-19 perdurar, as atividades acadêmicas desenvolvidas pelos programas consorciados serão oferecidas na modalidade remota (online).
Quando houver a determinação do fim das medidas de distanciamento social pelas autoridades sanitárias dos países de origem dos alunos, os cursos serão oferecidos na modalidade presencial, nos polos determinados para a oferta, nos municípios de Campo Grande (Mato Grosso do Sul), Manaus e Tabatinga (ambos no Amazonas).