Corpo sendo transportado até o túmulo. - Crédito: Marcos Morandi/MídiaMaxSem velório, sem despedidas tradicionais, sem contato com o corpo. Assim foi o sepultamento do jovem de 21 anos morto com suspeita de infecção do novo coronavírus em Dourados. Ele estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Universitário e faleceu na noite de ontem (1/04) após complicações clínicas.
Segundo informações, o caixão saiu direto da funerária para o Cemitério Municipal, no Parque dos Jequitibás.
Com a caixa fúnebre lacrada, familiares do rapaz não puderam se despedir com contatos físicos.
O exame que confirma o diagnóstico do paciente ainda não foi divulgado, apesar disso as medidas foram adotadas para prevenir possível contágio do novo coronavírus. Hoje pela manhã o gerente do Núcleo de Vigilância em Saúde de Dourados, Emerson Eduardo Corrêa, afirmou que a funerária deveria aplicar as recomendações do Ministério da Saúde justificando que “é melhor pecar pelo excesso do que pela falta”.
E na contramão do que a Prefeitura de Dourados tem recomendado, onde eventos fúnebres não devem aglomerar mais do que dez pessoas, no momento do enterro grupo com cerca de 30 familiares se reuniu para dar o último adeus ao rapaz.
Ao Jornal MídiaMax um tio do rapaz afirmou que ele nunca apresentou problemas de saúde. Detalhou que o sobrinho havia reclamado de dores no início da semana e confirmou informações já noticiadas por O PROGRESSO mais cedo, de que a internação do rapaz no HU teria sido marcada por várias paradas cardíacas.
Ele trabalhava em serralheria na cidade e deixa esposa e uma filha de três anos.
A confirmação das causas do óbito estão previstas para serem divulgadas às 17h30 em coletiva de imprensa na página oficial da Prefeitura de Dourados.
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