Policiais militares e civis e agentes penitenciários realizam um protesto em frente a governadoria em Campo Grande desde o início da manhã e cobram valorização e melhorias do trabalho. Alunos da Agepen que encerraram o curso de formação em janeiros também pedem a nomeação prometida durante o período eleitoral pelo governador Reinado Azambuja.
De acordo com o site Midiamax, já prevendo o protesto, a Governadoria e o canteiro em frente no Parque dos Poderes estão cercados com grades. Os protestos também foram registrados em Dourados.
Os servidores pedem que o abono de R$ 200 seja incorporado no salário como previsto anteriormente pelo governo. Neste ano, houve o anúncio do fim do abono, além de reajuste de 0% no salário, que gerou a revolta. Nesta semana, os deputados estaduais votaram pela continuidade do abono até o próximo ano.
Agentes penitenciários também realizam a paralisação de 24 horas no serviço. Com falta de pessoal até para as unidades prisionais atuais, novos presídios estão prontos para desafogar a lotação, mas não melhorias nas condições de trabalho e nem valorização. A segurança também é cobrada pela classe.
Os servidores relatam incoerência no discurso do governo que relata não ter condições financeiras, mas subiu o próprio salário em 16% e também de secretários e comissionados.