
Usando como exemplo a polêmica retirada de arrozeiros da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, recentemente, o deputado Eduardo Rocha (PMDB) fez severas críticas à fórmula adotada pelas autoridades judiciais, nos últimos tempos, para tratar da questão em MS.
Rocha defendeu métodos de demarcação de terras indígenas no Estado baseados na responsabilidade e não no “afogadilho” de certas autoridades.
Ele pediu que a Assembleia entre na questão montando uma frente permanente de parlamentares para acompanhar os processos referentes a demarcação de áreas hoje ocupadas principalmente por produtores rurais.
O deputado peemedebista advertiu que sem uma política mais responsável voltada à análise de terras requeridas por indígenas, corre-se o risco de se desalojar produtores que atuaram por longos anos na produção rural.
Ele sugeriu que um trabalho pouco minucioso neste sentido poderá colocar na miséria, fazendeiros que por um longo tempo contribuíram para o desenvolvimento da economia do Estado. “Essas pessoas poderão, além de perder seus bens, ficar na rua passando fome”, ressaltou o deputado, para quem a questão indígena vem sendo tratada no País, nos últimos tempos, como “uma verdadeira brincadeira”.
Críticas à Funai
O discurso de Rocha recebeu apoio do deputado Zé Teixeira (DEM), pecuarista na região sul do Estado. Para Teixeira, a situação a que chegou a questão indígena no Estado tem a ver com a má e irresponsável atuação da Funai na administração de assuntos do gênero.
Ele sugeriu que a Funai deixe de atuar na tutela dos índios, relegando a missão para outros órgãos. A exemplo de Rocha,Teixeira atacou a constante interferência de Ongs internacionais na questão indígena.
Ele falou que a investida dessas ONGs, a maioria de origem estrangeira, tem auxiliado para que se instale o caos em propriedades produtoras, no confronto dessas com os índios.
O deputado democrata lembrou que decisões tomadas em favor dos indígenas em MS levaram, nos últimos tempos, produtores rurais ao caos financeiro.
Teixeira disse conhecer um desses produtores que, derrotado na queda de braço com indígenas na luta pela terra, hoje sobrevive com a venda de espetinhos em uma cidade do sul do Estado.
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