
A romaria de governadores tucanos deve-se a possibilidade de Temer passar a ocupar o Palácio do Planalto na eventualidade de a presidente Dilma Rousseff vir a ser afastada do cargo, já que enfrenta processo de impeachment no Senado.
Durante o encontro, ocorrido no Palácio do Jaburu, o grupo de governadores entregou um documento com pontos que o partido considera fundamentais para um eventual governo Temer, caso o impeachment da presidenta Dilma Rouseff seja aprovado no Senado.
Além dos governadores, participaram do encontro os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Eunício Oliveira (PMDB-CE), além do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA).
Ao chegar ao Jaburu, Cássio Cunha Lima disse que o documento a ser entregue ao vice-presidente foi aprovado pela executiva do partido.
"Houve, agora de manhã, uma reunião da executiva do partido. O documento aprovado é o que será apresentando à imprensa, ao povo brasileiro e também será entregue ao vice-presidente", acrescentou.
Na semana passada, Aécio Neves se reuniu com o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, uma liderança do PSDB, para conversar sobre o documento a ser entregue a Temer. Na ocasião, Aécio Neves disse que iria apresentar a FHC as linhas básicas do conjunto de sugestões a serem apresentando ao país e ao eventual futuro presidente Michel Temer.
Os tucanos passaram a manhã discutindo a crise econômica e política do país e somente depois entregaram a Temer uma ‘Carta de Princípios’, documento elaborado por economistas ligados ao partido e coordenado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Ao todo, 15 pontos divulgados pelos tucanos foram entregues a Temer, dentre o combate à corrupção, reforma política com o pedido de uma nova discussão do parlamentarismo a partir de 2018, além de reforma tributária e fiscal.
A mudança no sistema tributário, pedem os tucanos, devem ser feitas pelo governo Temer a curto prazo.
"O relevante para que o PSDB apoie um governo de salvação do país, é o compromisso de Temer com a agenda que estamos preparando e prevê uma reforma do Estado para qualificar a gestão pública, com redução de ministérios, aprimoramento dos programas sociais. Apresentaremos um conjunto de propostas que é a síntese do que achamos necessário para tirar o Brasil dessa enorme crise. O essencial para nós é o apoio a essa agenda", disse Aécio após encontro com a bancada tucana na Câmara, segundo a Agência Brasil.
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