
Os cinco deputados estaduais de Dourados à saber, Barbosinha, Zé Teixeira, Renato Câmara, Neno Razuk e Marçal Filho vão disputar a reeleição no dia dois de outubro. A bancada douradense na Assembleia Legislativa é a mais representativa do interior do Estado. Todos esses parlamentares são alinhados politicamente com o governador Reinaldo Azambuja e apostam no governo do PSDB para ficar mais quatro anos na Assembleia. Diga-se de passagem que apenas um deputado não disputará a reeleição, o capitão Contar que vai se meter como candidato a governador, ao lado de Bolsonaro.
Briga boa
Dois ex-ministros do governo Jair Bolsonaro (PL), serão rivais na disputa pelo Senado em Mato Grosso do Sul. De um lado estará a ex-ministra da Agricultura e atual deputada federal Tereza Cristina (PP) como candidata, com carimbo de bolsonarista; da outra banda, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (União Brasil), que deixou o ministério pelas portas dos fundos, depois de bater de frente com o presidente por causa de divergências sobre as medidas de combate à Covid-19. A ligação de Tereza Cristina com Bolsonaro é tão forte que ela terá vaga assegurada no Ministério da Agricultura na eventual reeleição do presidente da República. Bolsonaro já deixou clara sua posição de contar com ela em sua equipe. Então, a vaga de primeiro suplente de senador passa a ser disputadíssima pelos aliados da ex-ministra.
Tudo ou nada
Em Campo Grande, a pré-candidata à Presidência da República pelo MDB, a senadora Simone Tebet, disse que prefere ser cabo eleitoral de candidatos do partido ao invés de concorrer como vice-presidência. Isso seria o mesmo que “diminuir o papel das mulheres na política”. O MDB de Simone deve se unir ao PSDB, União Brasil [fusão do DEM com o PSL] e Cidadania para, juntos, concorrerem à sucessão de Bolsonaro. No caso, as quatro siglas vão definir o nome de um só candidato para a disputa. A escolha deve ser anunciada no dia 18 de maio.
Frustração
O Capitão Contar (PRTB), deputado estadual mais bem votado nas eleições de 2018, com aproximadamente 80 mil votos, concorrerá ao governo de Mato Grosso do Sul, em outubro. Uma das razões pelo desafio, disse ele nas redes sociais, seria um meio de garantir palanque ao presidente Jair Bolsonaro (PL), aqui no Estado. Contudo, o desejo de Contar corre o risco de ser abatido por um arriscado prenúncio. É que a ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina Dias (PP) disse repetidas vezes que o presidente suba em outro palanque, do pré-candidato ao governo Eduardo Riedel (PSDB).
Brigaram
O deputado estadual Barbosinha e o prefeito Alan Guedes trocaram desaforos essa semana. O primeiro criticou na Assembleia a inércia da administração municipal e o troco vedio no mesmo dia: “Chega a ser engraçado saber de críticas gratuitas de um cidadão, que, desde que fui eleito em 2020, nunca se colocou à disposição para ajudar a cidade. Eu sei que perder não é fácil, mas é assim que funciona. Ele precisa aceitar”, retrucou o prefeito.
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