Deputado George Takimoto quer filiar pessoas que não tenham vício político - Crédito: Foto: Hedio Fazan/PROGRESSO
DOURADOS – O nanico Partido Socialista Liberal (PSL) já está mobilizado para as eleições do ano que vem, em Dourados. Em 2012 os douradenses vão às urnas para escolher um novo prefeito e vereadores. Com pouca representatividade, o PSL tem como líder o deputado estadual George Takimoto. “Queremos fortalecer o partido com pessoas que não tenham vício político, que não pensem em entrar na política para ganhar dinheiro, mas sim que tenham compromisso de melhorar as condições de vida da população”, declarou Takimoto em entrevista, na manhã de sábado, ao Programa Hora da Verdade, da rádio Grande FM. No entanto, o deputado não garantiu se o partido irá disputar uma vaga para o cargo de prefeito, ocupada de forma tampão pelo democrata Murilo Zauith. Na semana passada Takimoto esteve reunido com Murilo para levar apoio à administração do segundo maior município de Dourados. “O Murilo é uma pessoa inteligente e acredito que ele deva fazer uma boa administração. Será um trabalho penoso, mas tenho a certeza que ele irá conseguir”, afirmou George Takimoto.
Na Assembleia Legislativa, Takimoto e demais colegas de bancada que pertence a pequenos partidos ainda não formaram bloco que lhes permitiria mais espaço de atuação pela indicação para as comissões permanentes. O bloco serviria como instrumento para ampliar a participação nas instâncias do trabalho parlamentar.
“Sou o único membro do meu partido e provavelmente não vou participar de nenhum bloco político. Deverei cami-nhar sozinho”, disse o deputado durante entrevista aos jornalistas Eduardo Palomita e Oswaldo Duarte.
Takimoto já foi vice-prefeito de Dourados, vice-governador do Estado e deputado federal. Nos últimos 16 anos ele esteve afastado de cargos públicos e vinha atuando em sua profissão de médico. De volta à política, não teme caminhar sozinho na Assembleia.
“Sou um político maduro e quero trabalhar com projetos de interesse da comunidade. Tenho ligação afetiva/profissional (como médico) com o governador André. Se ele propor ações em favor da sociedade vou apoiar, mas se eu achar que não conduz com a minha índole e que o projeto não favorece a população, estarei contra”, enfatizou.