Rocha assumiu no sábado, no lugar do prefeito afastado, Ari Artuzi (PDT), que continua preso a capital. Os vice-prefeito, Carlinhos Cantor, o presidente da Câmara Sidlei Alves (DEM) e o vereador Júnior Teixeira (PDT) estão presos na Penitenciária de Segurança Máxima Harry Amorin Costa (PHAC), em Dourados.
Artuzi e outros foram presos pela Polícia Federal, que desencadeou a Operação Uragano (furação, em italiano), dia 1º ds setembro, acusados de corrupção de servidores e agentes públicos, desvio de recursos públicos, fraude à licitação e superfaturamento e outros.
Além dos chefes do Executivo e Legislativo, foram presos, ainda, secretários e empresários. A maioria obteve o benefício do habeas corpus e foi solta dois a três dias depois.
Conforme noticiou o Douradosagora, no final de semana, o procurador-geral do município, Alziro Moreno, e a esposa dele, Tatiana Moreno, secretária de Administração afastada, foram transferidos para o 3º Batalhão da Polícia Militar de Dourados. Alziro Moreno estava na Phac; Tatiana no semi-aberto feminino de Dourados, localizado na vila Maxwell. As transferências foram feitas pela Polícia Militar.
Como em Dourados não há prisão especial, segundo ele, uma das alternativas apontadas à juiza Dileta Terezinha Souza Tomaz foi justamente a transferência para o batalhão da PM, onde os advogados poderiam ficar em condições de isolamento dos demais presos. O pedido apresentado pela OAB também incluía o advogado Tiago Vinicius Ribeiro, diretor do setor de licitações, que também foi preso durante a operação Uragano. No entanto, Tiago foi beneficiado com relaxamento de prisão e foi solto na sexta-feira. Ele também estava na Phac.
Segundo Cesar Rasslan, outra alternativa para cumprimento da legislação seria até mesmo a prisão domiciliar, situação que já teria sido concedida em outras ocasiões na capital. \"Já existem outros casos em que os advogados foram beneficiados com a prisão domiciliar, sempre pela intervenção da OAB\", explica.