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Depoimento

Paulo Roberto Costa admite ter mandado filha ocultar dinheiro da Polícia Federal

16 Mai 2016 - 06h00
Ex-diretor da Petrobras confirmou que o dinheiro veio de comissões recebidas na Petrobras e fruto de “vantagem ilícita” - Crédito: Foto:  Jefferson Rudi/Agência SenadoEx-diretor da Petrobras confirmou que o dinheiro veio de comissões recebidas na Petrobras e fruto de “vantagem ilícita” - Crédito: Foto: Jefferson Rudi/Agência Senado
O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa admitiu ter pedido à filha, Ariana Bachmann, que tirasse R$ 50 mil em dinheiro do escritório de sua empresa, a Costa Global, no dia em que a Polícia Federal (PF) foi à sua casa cumprir mandado de busca e apreensão: "Obviamente, tudo errado, uma ação errada minha. Mais errada por ter obstruído a Justiça, mais errada por ter colocado minha família nesse rolo", disse Costa. Em depoimento ao juiz Federal Sérgio Moro, em Curitiba, Costa disse ter chamado Ariana à sua casa, pouco depois da chegada da polícia. Sem os agentes perceberem, entregou a chave do armário onde o dinheiro estava guardado.


O ex-diretor da Petrobras confirmou que o dinheiro era proveniente de comissões recebidas na Petrobras, fruto de "vantagem ilícita". Ele também disse que a filha pegou uma planilha, mesmo sem que ele pedisse. Ariana também depôs à Justiça Federal. Admitiu ter pego o dinheiro, a pedido do pai e a planilha, por conta própria. A planilha tinha informações de depósitos feitos no exterior. Tanto o dinheiro quanto a planilha foram apreendidos pela PF dias depois. "Eu via na televisão a Polícia Federal fazendo busca e apreensão e tudo que eu sei é que eles levam muita coisa, às vezes até coisa que não tem muita importância. Então, eu peguei coisa minha, de empresas que eu representava. Coisas que eu nem precisava ter pego. Do meu pai, foi a parte do dinheiro e uma planilha que eu nem vi o que era, só botei na minha bolsa e levei", disse Ariana, que foi ao escritório acompanhada do marido, Marcio Lewkowicz. Costa, em seu depoimento, tentou inocentar a filha e o genro. "Foi uma falta de malícia total deles, porque eles nunca tinham passado por isso".


Em abril de 2015, Paulo Roberto foi condenado a sete anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa em uma das principais ações da Lava Jato, na qual foram investigados os desvios na construção da Refinaria Abreu e Lima, da Petrobras. Diante das informações, que indicaram parlamentares que receberam propina do esquema, Costa teve a pena convertida em regime inicial domiciliar.

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