
"A Santa Casa de Campo Grande passa por situação caótica com quartos superlotados e dezenas de pacientes instalados em macas, principalmente no Pronto Socorro. Na última quinta-feira constatei in loco a gravidade. Os funcionários trabalham quatro vezes mais do que o normal, em situação de tensão. É visível o esgotamento físico e emocional", relatou o parlamentar.
Orro também lamentou a situação vivida pelo Hospital Universitário, que recentemente anunciou a suspensão das cirurgias por falta de recursos para comprar medicamentos e materiais básicos de uso no centro cirúrgico. "É preciso investir nas Unidades Básicas de Saúde. É necessária a entrega do Hospital do Trauma. Por conta da alta demanda a Santa Casa só atende emergência, o restante dos serviços está parado".
A ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande) é a entidade mantenedora e responsável pela gestão da Santa Casa. Na tribuna, Felipe Orro também fez um apelo para que a Prefeitura Municipal invista no hospital. "Com mais de 2,7 mil funcionários diretos, além de serviços terceirizados, a Santa Casa é o maior hospital conveniado ao Sistema Único de Saúde do Estado. No ano passado realizou 66 mil atendimentos de urgência e emergência, 31 mil cirurgias, 170 mil exames e recebeu uma média de 20 mil pacientes por mês. O município precisa sair do debate e partir para o investimento. A Santa Casa pede socorro", disse.
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