O deputado Marçal Filho com representantes da COBAP e da Central Sindical
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DOURADOS - Coordenador em Mato Grosso do Sul da Frente Parlamentar em Defesa dos Aposentados no Congresso Nacional, o deputado federal Marçal Filho (PMDB) luta para que a classe tenha um maior reajuste. A Frente considerou insuficiente o aumento do salário mínimo de R$ 510,00 para R$ 540,00 e justifica que há R$ 5,6 bilhões no orçamento para melhorar a margem de reajuste.O governo concedeu aos aposentados e pensionistas, que recebem mais do que o salário mínimo, um reajuste de 6,41%. O aumento é menor do que o concedido em 2010 e oferece apenas a inflação acumulada em 2010, o que não aconteceu com o salário mínimo definido pela equipe de Lula.
Marçal é a favor dos aposentados e sindicalistas que querem 10% de aumento, ”Quero que o aumento seja repassado para aqueles que ganham mais que um salário mínimo”, declarou o parlamentar.
A favor da proposta que eleva o salário mínimo para R$ 580,00 o deputado apoia a decisão do PMDB para votação de um novo salário mínimo. Marçal já apresentou no ano passado um projeto que propõe o reajuste e mantém sua posição em defesa dos trabalhadores.
Apesar de a medida já estar em vigor, o valor pode ser alterado depois do dia 2 de fevereiro, quando começam os trabalhos no Congresso Nacional. O valor proposto representa um reajuste de apenas 5,88% sobre o mínimo que vigorava anteriormente (R$ 510).
#####Contribuição previdenciária
A portaria divulgada pelo governo estabelece as novas as alíquotas de contribuição do INSS dos trabalhadores empregados, domésticos e trabalhadores avulsos. As alíquotas são de 8% para aqueles que ganham até R$ 1 106,90; de 9% para quem ganha entre R$ 1.106,91 e R$ 1.844,83; e de 11% para os que ganham entre R$ 1.844,84 e R$ 3.689,66. Essas alíquotas – relativas aos salários pagos em janeiro – deverão ser recolhidas apenas em fevereiro. Os recolhimentos a serem efetuados em janeiro – relativos aos salários de dezembro – ainda seguem a tabela anterior. Nesse caso as alíquotas são de 8% para aqueles que ganham até R$ 1 040,22; de 9% para quem ganha entre R$ 1.040,23 e R$ 1.733,70 e de 11% para os que ganham entre R$ 1.733,71 e R$ 3.467,40.