marcha aconteria na tarde desta sexta-feira no Distrito Federal -
BRASILIA - O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ\\DF) barrou a Marcha da Maconha que seria realizada na tarde desta sexta-feira em Brasília. O anúncio da proibição foi feito pelo advogado dos organizadores do evento, Mauro Machado Chaiben, pouco antes do início previsto da manifestação.A decisão foi dada pelo desembargador do TJ\\DF, João Timóteo de Oliveira, da 4ª Vara de Entorpecentes. O tribunal confirmou a proibição.
O pedido foi feito pelo Ministério Público ao TJ, depois que uma primeira solicitação para barrar a marcha havia sido negada pelo TJ.
Ao serem informados da proibição, os manifestantes promoveram uma vaia coletiva contra a decisão da Justiça e decidiram prosseguir com a caminhada pela Esplanada dos Ministérios, mas adotando o nome de “Marcha pela Liberdade de Expressão”.
Na saída do evento, uma manifestante pedia que nenhum integrante da marcha fumasse a droga durante o protesto nem que usasse imagens referentes à maconha.
Os manifestantes chegaram a fechar as seis pistas da Esplanada dos Ministérios, mas passaram a se concenrtrar em três delas ao longo da caminhada. Impedidos de fazer apologia à droga, os manifestantes passaram a gritar, durante a caminhada, \"Ei, polícia, pamonha é uma delícia\" e \"Polícia pra ladrão, pra maconheiro, não\".
Os manifestantes seguiram para o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. Na frente da corte, os manifestantes fizeram a imagem de uma folha de maconha e passaram a gritar: \"STF cadê a liberdade de expressão?\".
A marcha não viria até aqui, mas decidiram protestar na frente do STF por causa da proibição, disse o advogado Mauro Chaiben. “Os órgãos de segurança pública do DF não conseguiram digerir uma decisão proferida na última hora”, afirmou, ao dizer que a polícia acompanhou a marcha sem interferir na manifestação.
Na frente do Congresso, os manifestantes voltaram a entoar slogans pela legalização da droga. “Ei, doutor, maconheiro é eleitor”, gritavam.