Repórter da Globo, ao vivo da praça Antônio João. foto - MARCOS RIBEIRO/O PROGRESSO - Encontrou situações dramáticas. São escolas sem qualquer infraestrutura. Pelo menos um Ceim não vai funcionar este ano porque precisa de reforma que deveria ser feita durante gestão do então prefeito Ari Artuzi, que foi preso juntamente com o vice, secretários, o procurador geral, o presidente da Câmara e outros vereadores, além de empresários.
O diretor do Fórum Eduardo Machado Rocha contou como encontrou a prefeitura quando assumiu interinamente. “O município não tinha insumos básicos à saúde, como seringas, ataduras, e também faltava meranda nas escolas”. A última grande compra de medicamentos para a rede pública foi há quase dois anos. Por outro lado, remédios vencidos vão para o lixo.
Terreno anexo a uma escola foi invadido por famílias que utilizam a energia elétrica e água da instituição de ensino. A gambiarra coloca em risco os alunos e demais moradores que alegam terem sido autorizados pelo prefeito que renunciou. A Justiça levantou que o rombo deixado pela administração de Artuzi ultrapassa a casa dos R$ 35 milhões. Na cidade desolada pelos escândalos, agora a esperança é a eleição deste domingo para mandato tampão à prefeitura de Dourados.
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