De acordo com o Ministério Público, as apurações apontam para lavagem de recursos superiores a R$ 45 milhões, por meio de fazendas em nome de laranjas – o montante era recurso público destinado a obras públicas estaduais. A situação desencadeou a segunda fase da Lama, batizada de Fazendas de Lama, que ocorreu em 10 de maio. Giroto, Amorim e Roberto permanecem presos desde então.
Segundo o site campograndenews , a investigação revelou que uma organização atuou de 2007 até 2014, principalmente na secretaria de Estado de Obras e na Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimento), voltados ao desvio de recursos públicos do Estado, do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e da União.
O Ministério Público Federal também pede à Justiça a manutenção da prisão preventiva dos três, além de Ana Paula Amorim Dolzan, Elza Cristina dos Santos, Flávio Henrique Garcia Scrocchio, Rachel Giroto, Wilson Roberto Mariano e Mariane Mariano de Oliveira.
Agora, cabe à Justiça Federal analisar as denúncias. Se elas forem aceitas, os denunciados se tornam réus no processo criminal, que tramitará pela 3ª Vara Federal de Campo Grande.
Além de Giroto, Wilson e Amorim, o MPF em MS denunciou ainda Flávio Henrique Garcia Scrocchio, Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto, João Afif Jorge, Mariane Mariano de Oliveira Dornellas, Maria Helena Miranda de Oliveira, João Pedro Figueiró Dornellas, Ana Paula Amorim Dolzan, Ana Lúcia Amorim, Renata Amorim Agnoletto e Elza Cristina Araújo dos Santos.