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Geraldo Resende quer união contra as drogas

11 Abr 2011 - 02h33
Geraldo discursa na Conferência de Abertura da UEMS - Crédito: Foto: Edmir ConceiçãoGeraldo discursa na Conferência de Abertura da UEMS - Crédito: Foto: Edmir Conceição
Dourados – O deputado federal Geraldo Resende (PMDB-MS) defendeu, durante a Conferência de Abertura do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, promovido pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems), a conjugação de forças, com a participação de órgãos do poder público, entidades, organizações não-governamentais (Ongs) e igrejas para conduzir os programas antidrogas.

Geraldo participou do evento e anunciou sua contribuição nessa cruzada, garantindo que vai destinar à construção do centro pelo menos 30% da cota de emendas a que tem direito apresentar na Câmara. Os recursos devem ser consignados no Orçamento Geral da União em 2012.

O deputado lembra que o relatório produzido pela Comissão Externa da Câmara constatou o aumento do consumo de crack no país, mas também apontou para as dificuldades do Estado em oferecer tratamento aos dependentes, daí sua proposta de mobilização de todas as forças.

A Conferência de Abertura do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas foi realizada na última sexta-feira, na Câmara Municipal de Campo Grande, com a presença do reitor da Uems, Gilberto Arruda, das coordenadoras do projeto, professoras Jussara Martins Cerveira, Loreci Nolasco e Cássia Barbosa Reis, além de autoridades convidadas – secretária estadual de Assistência Social, Tânia Garib; deputado federal Geraldo Resende, deputado estadual Laerte Tetila (PT) e delegado de Polícia Federal Bráulio Galloni, que fez a palestra inaugural, mostrando o volume de apreensões e principais pontos de entrada de drogas no país.

A ideia de um Centro de Recuperação de Dependentes Químicos já foi abordada no ano passado e agora se reforça com o projeto da Uems, segundo Geraldo Resende, para quem, no entanto, não bastam palavras, mas ações conjugadas. “Essa é uma luta que deve ser conduzida por toda a sociedade civil, poder público e ONGs”.

Geraldo Resende é membro da Comissão Externa do Congresso Nacional que discute a adoção de políticas antidrogas no Brasil, a partir de experiências bem sucedidas em várias partes do país e do exterior. “Estamos preocupados com a gravidade de um problema que se dissemina nas grandes e pequenas cidades e, particulamente, nas aldeias de Dourados”, lembrou.

Ele menciona que a reserva indígena, antes do problema das drogas, passou por situações dramáticas, como o quadro de desnutrição severa que matou crianças e os casos de suicídios. Foi necessário também acionar a comissão externa e exigir uma ação conjugada.

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