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Duplicação da BR-163 entra no PAC

23 Dez 2010 - 23h44
Moka defendeu no Orçamento Geral da União recursos para duplicação da BR-163
 - Crédito: Foto: DivulgaçãoMoka defendeu no Orçamento Geral da União recursos para duplicação da BR-163 - Crédito: Foto: Divulgação
DOURADOS - As obras para duplicação da BR-163 foram incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e passa a ser prioridade do Governo federal no momento de liberar os recursos para investimento em infraestrutura. Para 2011 estão previstos aporte de R$ 104 milhões.

A emenda foi proposta deputado federal e senador eleito Waldemir Moka (PMDB). Moka diz que a inclusão das obras na BR-163 é uma conquista de todos. Ele afirma que a população do Estado clamava por uma solução para os acidentes que causam dezenas de mortes todos os anos na rodovia que cortam Mato Grosso do Sul.

\"Duplicar alguns trechos da BR-163 é anseio de todos. É uma conquista de todos, da bancada do Estado no Congresso, que apoiou minha proposta de priorizar a duplicação da rodovia\", comemorou o deputado, que é também presidente da Comissão de Orçamento do Congresso.

O senador eleito esclarece que, a partir de janeiro, a duplicação passa a ser prioridade do Governo federal. \"As obras incluídas no PAC têm prioridade no momento de a União destinar verba para infraestrutura. Apesar disso, não podemos descansar, pois a duplicação da 163 levará alguns anos e exigirá investimento muito grande\", observa.

A bancada federal sul-mato-grossense conseguiu aprovar investimentos de R$ 497 milhões para 2011. Os recursos serão investidos em obras de infraestrutura (transporte e saneamento), saúde, educação, cultura e esporte. Do total programado para o próximo, R$ 354 milhões referem-se a emendas coletivas, propostas pelos 11 integrantes da bancada. Os três senadores e os oito deputados também apresentaram emendas individuais que totalizaram R$ 143 milhões.

O montante aprovado para o Estado pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional é 10,6% superior ao valor destinado em 2010 para obras. A bancada sul-mato-grossense é coordenada pelo senador Delcídio do Amaral (PT).

DEVER CUMPRIDO - Presidente da Comissão Mista de Orçamento, a mais importante do Congresso Nacional, o deputa-do federal e senador diplomado Waldemir Moka (PMDB) disse que se sente aliviado e feliz por ter conseguido aprovar o Orçamento da União para 2011 dentro do prazo previsto.

A condução dos trabalhos da comissão, que teve três relatores em menos de 20 dias, foi elogiada pelos líderes do governo e da oposição. “O Moka teve atuação importante para que pudéssemos chegar hoje em condições de aprovar o orçamento. Foi duro quando necessário e sereno nos momentos difíceis. Um grande presidente”, destacou o líder do governo no Congresso, deputado Gilmar Machado (PT-MG).

Para o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), o trabalho de Moka foi feito sem alarde, mas de grande valor para o Parlamento. “O nosso presidente cumpriu todos os prazos regimentais. Não houve atraso em nenhuma votação, graças ao empenho dele durante esses últimos meses. Um grande presidente, um grande articular político”, elogiou o tucano.

Relatora-geral do Orçamento para 2011, a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) afirmou que teve todo o apoio de Moka para que pudesse concluir seu relatório. “O presidente estava sempre à disposição para discutir os principais pontos do Orçamento e me ajudou a resolver problemas de difícil solução, com traquejo político, bom senso e segurança nas suas decisões”, declarou.

Além das duas trocas dos relatores-gerais, Moka enfrentou disputa muito dura entre governo e oposição por pontos polêmicos do Orçamento, como o corte de recursos proposto pelo Ministério do Planejamento e a permissão para que o governo pudesse aplicar, como achasse melhor, 30% dos recursos destinados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Outro obstáculo da Comissão de Orçamento foi o fato de estar terminando um governo e iniciando outro. “Na verdade, havia duas equipes de governo. Uma do presidente Lula, que está saindo, e outra da sua sucessora, a presidente Dilma. Cada um com suas prioridades. Muito complicado. Mas conseguimos chegar ao consenso”, relata Moka.

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