Virou novela a definição do DEM sobre a participação do partido nas eleições deste ano em Mato Grosso do Sul. Depois de demonstrar três possibilidades, sendo alianças com PSDB ou MDB e caminhada com candidatura própria, o Democratas adiou para o próximo fim de semana, mais uma vez, a decisão.
Entre as opções, ao que parece, coligar com o PSDB, do atual governador Reinaldo Azambuja, parece ter ficado mais evidente. Isto porque, no cenário nacional, o DEM já sentou ao lado de Geraldo Alckmin e deve apoiar o tucano, inclusive, com a ventilação do nome de Tereza Cristina, deputada federal por MS, como possível vice do ex-governador de São Paulo na chapa.
A proposta, alias, já foi ‘entregue’ na manhã de quarta-feira (25), mas deixa o DEM com uma escolha em duas alternativas. Se apoiar o PSDB, terá a vaga para vice de Reinaldo, ou uma para o Senado, o que implicaria no nome de Murilo Zauith, presidente regional do partido, em ambas.
Com o MDB, não deve rolar. Não só devido as circunstâncias da prisão do ex-governador André Puccinelli, como também, pelas próprias declarações de integrantes do partido, como do deputado Luiz Henrique Mandetta, que negaram a possibilidade
Mandetta, aliás, junto com Tereza Cristina, que teriam a situação deles resolvida emu ma possível aliança com o PSDB. Os dois pleiteiam disputar a eleição para a Câmara, e isso estava ‘travando o negócio’.
Já a candidatura própria nem está mais nas entrelinhas das conversas.