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Câmara de Vereadores de Dourados é novamente alvo de ataques

28 Fev 2011 - 22h15
O vereador Idenor Machado mostra a pedra que ficou presa na persiana de janela de vidro
Foto: Hédio fazan
 


 - O vereador Idenor Machado mostra a pedra que ficou presa na persiana de janela de vidro Foto: Hédio fazan -
DOURADOS - O clima volta a ficar tenso em Dourados na semana em que o destino dos vereadores afastados pela justiça começa a ser decidido. A sede do Legislativo local onde acontecerão os julgamentos de cassação, foi alvo de atentado. Uma bomba caseira e um bloco de pedra foram arremessados no local neste fim de semana. O caso foi denun-ciado a Polícia Civil na tarde de ontem.

O primeiro objeto, uma arma incendiária a base de gasolina no interior de uma garrafa pet foi arremessada no pátio da Câmara. A ação, segundo os vereadores Valter Hora (PPS) e Idenor Machado (DEM) aconteceu na sexta-feira, durante o expediente. As informações, segundo os vereadores, presidentes de CPs, foram obtidas através de um vigia.

Conforme informações, mesmo sem saber que se tratava de uma bomba, o servidor, ao ver o artefato no interior da Câmara, chutou o objeto, que explodiu do lado de fora. Não se tem informações se o vigia teria visto quem cometeu a ação ou até mesmo se o pavio estaria acesso no momento em que o objeto foi encontrado.

Segundo os vereadores, no sábado pela madrugada, um bloco de pedra atingiu a vidraça da sala onde estão concentrados os trabalhos de investigação que podem resultar na cassação dos parlamentares afastados. De acordo com o verea-dor Idenor Machado, membro e presidente de Comissão Processante, o fato está sendo encarado como uma ameaça. O objeto ficou preso a persiana de janela de vidro quebrada.

“O que deve ser levado em conta é quem se beneficiaria incendiando e possivelmente paralisando os trabalhos do Legislativo”, disse. Para o vereador Walter Hora (PPS), o ato de vandalismo deverá ser apurado com rigor. \"Tememos por nossa segurança”, confessa.

De acordo com a presidente do Legislativo, a vereadora Délia Razuk (PMDB), o ato é encarado como de violência a instituição e danos materiais. Segundo ela, além de informar as autoridades competentes, que deverão apurar o caso, a segurança da Câmara será reforçada nesta semana com o efetivo da Guarda Municipal. O objetivo, segundo ela, é garan-tir tranqüilidade nas sessões, em eventuais julgamentos no decorrer da semana, além da integridade física dos parlamentares.



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