
André atacou a Funai dizendo que 90% dos índios de Dourados, por exemplo, afirmam que a Fundação não funciona. “Um exemplo disso é a Vila Olímpica. Apesar dos investimentos, não se sabe até agora quem vai gerenciar o local, que por isto está de portas fechadas”, disse.
Lembrou das áreas cedidas para índios na aldeia panambizinho em Dourados. “O local foi tomado de quissaça”, destacou lembrando da Aldeia Cachoeirinha em Miranda. “Na época os seis chefes da aldeia aceitaram a área que deveria ser cedida pelo Estado e União, desde que o Estado construísse casas para cada família moradora na Aldeia. O Estado aceitou e sabe porque o projeto não andou? Porque a Funai não deixou”, contou observando que conhece todas as etnias no Estado, cada qual com sua particularidade.
Ao ouvir protesto de um indígena de que o fato era mentira, rebeteu a crítica. “Mentiroso é o senhor”, alegou. O governador continuou o discurso afirmando que a Funai não tem previsão de recursos e não atua. Prova disso, segundo ele, é de que 90% dos indígenas de Dourados afirmam que a Funai não funciona.
Falou de vários projetos que realizou desde que era prefeito em Campo Grande como as escolas belingues nas aldeias da capital. Como governador ressaltou programas de como o Vale Universidade, para o ingresso de mais indígenas em curso superior, além das cestas básicas distribuídas mês a mês e construção de quase 1,5 mil moradias para indígenas. “Além de continuar os programas já existentes em favor do índio fizemos novos, mostrando que este governo não é contra indíos, mas a favor da ordem”, alegou.
O governador aproveitou a presença do presidente da Funai, Marcio Meira. Disse que há anos perguntou ao presidente se ela sabia alguma palavra em guarani e ressaltou que diante da negativa do presidente resolveu saldá-lo: “Mbaeichapa, patrício? (Como vai patrício?)”, disse.
Também afirmou que apresentou várias propostas à ministra. Dentre elas a sessão de terras que estão sob o poder do Estado e da União, devido a flagrantes de narcotráfico por exemplo.
Recentemente o Governador disse que a Funai é imperialista. “Não nos deixa entrar na Reserva. Já encaminhamos dois ou três requerimentos nos propondo a por policiamento na reserva indígena, mas nunca tivemos autorização”, enfatizou André Puccinelli. Em outro momento, durante discurso, o governador disse que a Funai “tem recursos para a melhoria da segurança nas aldeias, não permite que se faça e não faz.
A Funai não nos respeita”, acrescenta. André também enfatizou que a Funai deveria defender os índios e não tutelá-los. “Deveriam ter vergonha na cara”, destacou.
Na época a Funai rebateu as acusações alegando que nunca impediu o governo de investir nas aldeias.
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