Ao todo foram destruídas 168 hectares de plantações de maconha no Paraguai - Crédito: Foto: Senad/Paraguai
PONTA PORÃ – A Operação Aliança 2011, realizada pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), do Paraguai, realizada em conjunto com a Polícia Federal do Brasil, na região do Departamento de Amambay duraram dez dias. Durante os trabalhos, os agentes conseguiram destruir, ao todo, 168 hectares de plantações de maconha, que se fossem colhidos pelos traficantes poderiam render 504 toneladas da droga. Segundo os cálculos aproximados feitos pela Senad, cada hectare equivale a cerca de três toneladas de maconha.
Um helicóptero da Força Aérea Paraguaia auxiliou nas buscas e a levar os agentes até locais de difícil acesso. Ao todo foram localizados 50 lugares destinados a plantação da erva nas regiões de Cerro Sarambí, Itapopó, Yvypé e Chiriguelo.
Foram encontrados também centros de produção e laboratórios, onde a maconha é preparada para comercialização. Foram destruídos 23 acampamentos onde estavam 2.475 quilos de maconha picada, 150 quilos de maconha prensada, 17 prensas e 27 quilos de sementes do entorpecente.
O material encontrado foi destruído e queimado no local a pedido do Ministério Público do Paraguai, que acompanhou os trabalhos. A Operação recebeu o nome “Aliança”, por conta da ação conjunta entre agentes da Senad, do Paraguai e de policiais federais brasileiros, que se uniram para combater o narcotráfico.
Com a destruição, a polícia impede que grande quantidade de maconha seja comercializada em países próximos ao Paraguai, como o Brasil, Argentina, Uruguai e Chile que geralmente são os principais compradores, onde o quilo da maconha pode chegar a 1 mil dólares.
Novas operações estão previstas ao longo deste ano, onde o objetivo principal será conseguir destruir a maior quantidade possível de drogas em diversas localidades do Paraguai, que é considerado um dos maiores produtores da droga. (Com informações Lania Torres)