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Prefeito e vereadores acusados de assassinato são levados para Capital

20 Jul 2011 - 16h01
Prefeito e outros 5 suspeitos foram trasferidos em
comboio com 9 viaturas - Crédito: Foto: Tatiane QueirozPrefeito e outros 5 suspeitos foram trasferidos em comboio com 9 viaturas - Crédito: Foto: Tatiane Queiroz


Os seis suspeitos de envolvimento no assassinato do vereador do município de Alcinópolis, Carlos Antônio Carneiro, foram transferidos para Campo Grande na manhã desta quarta-feira (20). Entre os suspeitos estão o prefeito da cidade, além de vereadores. Eles foram presos pela Polícia Civil e encaminhados para a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), onde chegaram por volta das 11h30, em um comboio composto por nove viaturas.

O vereador foi executado a tiros no dia 26 de outubro de 2010, em Campo Grande. Ele foi morto durante o dia, em uma avenida movimentada da cidade. Um dos tiros atingiu o vereador na barriga, outro no rosto e um de raspão no peito. Ele morreu no local. Três homens, que agiram diretamente no atentado contra o vereador, foram capturados

As investigações iniciais do caso indicaram que a morte do parlamentar foi encomendada e pode ter tido motivação política. A Polícia Civil informou que há fortes indícios da participação dos seis suspeitos no crime, mas não entrou em detalhes sobre a atuação de cada um deles.

A polícia informou ainda que os suspeitos serão interrogados e devem passar por acareações. Eles devem ficar presos por 30 dias.

O pai do vereador e vice-prefeito de Alcinópolis, Alcino Fernandes Carneiro, acompanhou juntamente com outros familiares a chegada dos suspeitos até a delegacia. Em entrevista ao G1 ele afirmou que espera por justiça. “Depois de nove meses a polícia está conseguindo desvendar o crime que tirou a vida do meu filho, afirmou ele.

O vice-prefeito informou ainda que não sabe se assumirá ou não a prefeitura interinamente, por conta da prisão do atual prefeito. “Ainda não fui comunicado sobre nenhuma decisão, mas vou fazer o que a Justiça determinar”, enfatizou. Tatiane Queiroz do G1 MS

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