O coronel defende ainda que após a situação ficar normalizada a PM só volte a atuar na aldeia após tomadas medidas que garantam a integridade dos policiais -
A Polícia Militar de Dourados não fará mais o policiamento ostensivo e preventivo na reserva indígena de Caarapó. A medida foi tomada depois da área ser considerada oficialmente de conflito por terras. Nestes casos, segundo o coronel Carlos Silva, comandante da PM de Dourados, as forças policiais federais são designadas para atuarem no restabelecimento da ordem. Outro motivo da retirada, foi a tortura sofrida por três policiais militares nesta semana. O coronel defende ainda que após a situação ficar normalizada a PM só volte a atuar na aldeia após tomadas medidas que garantam a integridade dos policiais. "Nossos profissionais não foram lá na aldeia para prender ninguém. Eles estavam em apoio ao Corpo de Bombeiros, tentando salvar vidas e foram brutalmente atacados, torturados e quase morreram", destaca Carlos Silva.
Segundo o coronel, apenas a Força Tática da Polícia Militar ficará dando apoio as forças policiais por ser treinada para este tipo de confronto. Carlos Silva destacou a atuação do secretário Estadual de Segurança Pública, José Carlos Barbosa, que tem feito um grande trabalho na busca de pacificar os conflitos.