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Operação “Grãos de Ouro” prende 25 pessoas em MS

08 Ago 2018 - 16h14Por Ana Ostapenko
Promotora Cristiane Mourão relata sobre a operação - Crédito: Reprodução YoutubePromotora Cristiane Mourão relata sobre a operação - Crédito: Reprodução Youtube

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) coordenou nesta quarta-feira (8/8) ação em 7 Estados batizada de Operação Grãos de Ouro que trata de sonegação fiscal no mercado de grãos. Mais de 200 policiais participaram da ação.

Ao todo, a Operação cumpriu 32 mandados de prisão preventiva e 104 mandados de busca e apreensão nos Estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso. No MS foram presas 25 pessoas das cidades de Campo Grande (13), Chapadão do Sul (9), Costa Rica (2) e Itaporã (1).

Os presos em Campo Grande foram levados para o Ptran (Presídio de Trânsito). Também há duas mulheres que foram para o presídio feminino. As prisões são preventivas, ou seja, sem prazo.

Os mandados de busca e apreensão no estado foram nas cidades de Campo grande (33), Chapadão do Sul (21) Costa Rica (11) Nova Alvorada (2), Coxim (1), Itaporã (2), Fátima do Sul (1), Cassilândia (1) e Rio Negro (1).

As informações foram divulgadas em entrevista coletiva pela promotora Cristiane Mourão, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), responsável pela operação. Segundo a promotora, a organização era investigada há 2 anos, a partir de uma indicação da Secretaria de Fazenda.

O montante inicial de sonegação de ICMS aos cofres públicos é de R$ 44 milhões, mas segundo a promotora Cristiane Mourão, ainda há muito por vir e não se sabe o valor máximo sonegado por empresas corretoras de grãos, produtores rurais e transportadoras.

Prisão na AL

Ainda no começo da manhã, o GAECO esteve na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul para cumprir mandado contra o servidor Marcos Antonio Silva de Souza que teve a sua mesa de trabalho verificada pela Promotora de Justiça Cristiane Mourão, onde nada foi encontrado. O servidor está cedido ao gabinete do deputado Paulo Corrêa, que não é alvo das investigações do GAECO.

De acordo GAECO, nenhum parlamentar da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul é alvo de investigação na operação.

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