
Os quatro teriam matado Maicon Hélio Marques Lavandoski, o pai dele José Elio Lavandoski e Manoel Leal de Araújo. Dois dos empresários já estão presos, tratam-se de Júnior e Dirceu Vasques. Já Marcos Aurélio e “Zé Goré”, tiveram a prisão decretada, mas continuam foragidos.
De acordo com o Ministério Público Júnior e Marcos com o auxílio de Iedson e Dirceu, teriam atraído as vítimas para a “System Cópias”, empresa de um dos acusados que fica próximo a uma universidade da cidade, onde armaram uma emboscada para cometer os assassinatos.
O documento denuncia que os acusados imobilizaram as três vítimas levaram para uma mata, que fica atrás de um pesqueiro de propriedade do sogro de Júnior, onde teriam matado e enterrado os três corpos. O crime teria acontecido no início de setembro, mas os corpos só foram encontrados dois meses depois, nos dias 17 e 18 de novembro, já em avançado estado de decomposição.
O MPE também acusa Marcos e Júnior de manter negócios ilícitos com uma pessoa identificada como Acácio, de quem seriam credores de dívidas decorrente do tráfico de drogas e também financiamento de veículo.
A morte de Manoel e Maicon, teria sido acertada entre os acusados, depois de um desentendimento por conta de uma dívida que Júnior teria contraído em seu nome em favor de Acácio. Júnior e Marcos teriam contratado Iedson e Dirceu para executarem os assassinatos.
Dirceu sustentou que o “Zé Goré” foi quem matou as três vítimas usando uma arma de fogo. Ele relatou que teria apenas ajudado a enterra o corpo de Manoel.
No dia 10 de novembro, em cumprimento a um mandado de busca e apreensão, numa casa, sede do Pesqueiro Olho D’água, foi apreendido uma pistola Jericho 941 F, calibre 9 milímetros, de fabricação israelense, municiada com 15 projéteis, além de um carregador para pistola calibre 380 e uma caixa com 49 projéteis do mesmo calibre. A arma, o carregador e os projéteis estavam dentro de um berço, que estava no quarto do casal.
Os quatro estão sendo denunciados pelo MPE, Acusados de homicídio qualificado, por motivo torpe, em forma de execução, pelo meio cruel e uso de recursos que dificultaram a defesa das vítimas e também por ocultação de cadáveres. No caso de Iedson e Marcos, que estão foragidos, eles poderão ser julgados a revelia.
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