Moka diz que texto do Código será aprimorado quando chegar ao Senado - Crédito: Foto: Waldemir Barreto – Agência Senado
BRASILIA - A necessidade de o Congresso Nacional aprovar a Emenda 29 - que aumenta os recursos destinados à saúde, fixando os percentuais mínimos a serem investidos anualmente pela União, Distrito Federal, estados e municípios - e as alterações no Código Florestal foram os principais temas do pronunciamento de estreia do senador Waldemir Moka (PMDB-MS) em Plenário. Ele também fez uma retrospectiva de sua trajetória política, iniciada em 1982.Professor universitário e médico, Waldemir Moka disse que muitas vezes foi confundido ou tachado de latifundiário em virtude de seu trabalho na Câmara dos Deputados em defesa da agricultura e da produção rural. Apesar de elogiar o relatório elaborado pelo relator do novo Código Florestal na Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), Moka opinou que o texto será aprimorado quando tramitar no Senado.
“Enganam-se os que pensam que o produtor rural quer devastar e acabar com o meio ambiente. O Pantanal é de longe o bioma mais preservado do país e há mais de 250 anos os pantaneiros lá produzem a chamada proteína vermelha, a carne bovina. Essa é a prova inequívoca. O produtor depende da água, da terra e do clima. Destruir isso seria dar um tiro no pé”, afirmou Waldemir Moka.
A senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), em aparte, destacou o trabalho dos produtores rurais para \"colocar comida na mesa dos brasileiros\". Ela comemorou o fato de a presidente Dilma Rousseff ter, na mensagem que enviou ao Congresso, reconhecido a importância do setor. Já o senador Blairo Maggi (PR-MT) opinou que o novo Código Florestal deve dar ao empresário rural condições para ele produzir com tranquilidade.