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Mais 36 policiais penais finalizaram o Curso de Armamento e Tiro, Vigilância e Escolta

A capacitação visa habilitar os servidores para a realização de escoltas de custodiados e vigilância de muralhas

11 Jun 2022 - 12h00Por Tatyane Santinoni, Agepen
 Já foram qualificados 554 policiais penais - Crédito: Tatyane Santinoni, Agepen Já foram qualificados 554 policiais penais - Crédito: Tatyane Santinoni, Agepen

Com campo de atuação mais amplo, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) tem realizado capacitações constantes aos servidores de carreira. Na sexta-feira (10), mais 36 policiais penais finalizaram o Curso de Armamento e Tiro, Vigilância e Escolta (CAVE).

Coordenado pela Escola Penitenciária (Espen), em sua 13ª edição, já foram qualificados 554 policiais penais. “Unidos seremos fortes, unidos avançaremos e faremos nosso trabalho com segurança, dignidade e excelência. A nossa busca por melhorias é constante e para isso contamos com o apoio do Governo do Estado e de instituições parceiras”, ressaltou o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves.

A capacitação visa habilitar os servidores para a realização de escoltas de custodiados e vigilância de muralhas, bem como, proporcionar conhecimentos e habilidades necessárias para o manuseio e porte institucional de armas de fogo. Além dos servidores da Agepen, mais seis Guardas Civis Municipais de Ponta Porã concluíram o curso.

Há 13 anos na carreira, a policial penal Maria Rosane Fernandes classifica o curso como de extrema importância. “Eu tive experiência com arma de fogo no início da carreira, mas agora consegui entender a importância da segurança no intuito de preservar a vida, temos que ter esse preparo, inclusive para atuar fora das muralhas dos presídios, porque temos um campo maior agora. Me sinto preparada e sei que com a prática vou me aperfeiçoar cada vez mais”, revelou.

As aulas teóricas e práticas totalizam 70 horas e são ministradas pela Espen, com instrutores do Comando de Operações Penitenciárias (COPE). Para a participação, os alunos passam pelo exame psicotécnico, realizado pelas psicólogas do Núcleo de Apoio ao Servidor.

Atuando no Estabelecimento Penal “Jair Ferreira de Carvalho”, na Capital, o policial penal Alexander Viegas de Miranda afirmou que a qualificação contribui no engrandecimento profissional. “O curso é excelente, faz parte da evolução da carreira e da instituição como um todo”, comemorou.

A Escola Penitenciária conta com instrutores do próprio quadro da Agepen, profissionais altamente capacitados que atuam no grupo especial que representa força de reação do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul.

Durante a cerimônia de encerramento, o diretor-geral da Polícia Penal, Valdimir Ayala Castro, destacou a expansão e independência da agência penitenciária na execução dos trabalhos inerentes à carreira, a partir da criação da Polícia Penal.

“Os grupamentos especializados aprimoram o desenvolvimento das atividades e na expansão dos conhecimentos e habilidades aos colegas de profissão. Cursos como esse, permitem o aperfeiçoamento dos trabalhos e oferecem o respaldo para o enfrentamento interno e externo das unidades penais. É uma honra estar aqui, estou vendo entre os formandos, profissionais que iniciaram a carreira há anos atrás e tiveram que enfrentar outra realidade, e hoje estamos vivendo esse avanço e mudança de mentalidade”, parabenizou Valdimir.

Além de Campo Grande, o curso já foi promovido em Corumbá, Dourados, Naviraí e Três Lagoas. Dentre os parceiros no desenvolvimento desta edição do curso está o Clube de Tiro Real Hunting; o Corpo de Bombeiros Militar; e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), por meio da Penitenciária Federal de Campo Grande.

Também participaram da formatura, o diretor da Espen, Vilson Guedes; o comandante do Cope, Richard Dias; o corregedor-geral da Agepen, Creone da Conceição Batista; o gerente de Inteligência Penitenciária, Pedro Paulo Prieto; o presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária (Sinsap), André Luiz Garcia Santiago; além de diretores de unidades penais e servidores.

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