Mulheres foram degoladas e corpos encontrados
no Jardim Tijuca - Crédito: Foto: Reprodução/TVMorena
A justiça de Campo Grande interroga nesta quinta-feira (12), a partir das 13h30 (horário de MS), 14 testemunhas de acusação do processo de homicÃdio de Cláudia de Araújo Mugnaini e Regina Bueno França Ramos. As duas foram degoladas no dia 1º de dezembro do ano passado no Jardim Tijuca, em Campo Grande.Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), foram acusados pelos crimes os irmãos Eder Rampagne Castedo e Cristhian Rampagne Castedo, além de Lorraine Roryz da Silva e Weber de Sousa Barreto. Na denúncia consta que o crime foi motivado por vingança, pois Regina Bueno teria denunciado o paradeiro de Eder, que estava foragido do regime semiaberto.
Na investigação, a PolÃcia Civil apurou que o interno da Máxima, Eder Castedo, seria o mandante do crime. O homem teve ajuda de Lorraine Roryz, amiga das vÃtimas, que passou informações para Cristhian Castedo e Barreto, acusados de degolarem as mulheres. Eder, Cristhian e Weber foram indiciados por homicÃdio triplamente qualificado, por motivo fútil, torpe, com emprego de crueldade e atração para emboscada. Já Lorraine Roryz, que responderia inicialmente apenas por facilitação, também foi acusada por homicÃdio qualificado.
Na fase de inquérito policial, Cristhian foi o único que confessou o crime, mas negou qualquer envolvimento do irmão no caso. Segundo ele, a vingança partiu de Weber. O advogado de Lorraine, Valmiro Alves, disse que não há provas de que sua cliente tenha participado do crime e que, na segunda-feira (16), entrará com um pedido de habeas corpus. A mulher está presa no Estabelecimento Penal Feminino. O G1 tentou entrar em contado com o advogado dos outros réus, mas eles não foram localizados.
No dia 30 e maio, à s 14h30, o juiz AluÃzio Pereira deverá ouvir nove testemunhas de defesa.