Trio foi apresentado nesta manhã de quarta-feira pelo SIG - Crédito: Divulgação/SIGO Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil de Dourados apresentou nesta manhã de quarta-feira (31) três homens acusados de matar Gustavo da Silva Pereira, de 20 anos, no domingo, na região próxima ao Canaã I, em Dourados.
De acordo com o delegado Rodolfo Daltro, com as primeiras informações obtidas logo após o assassinato, os investigadores desconfiaram por motivo passional, porquanto teria se envolvido com uma jovem cujo ex-namorado não aceitava o fim do relacionamento.
Os policiais, então, chegaram até um jovem de 20 anos, conhecido como Loirinho, com passagem policial por tráfico de drogas. Ele seria o responsável pelos disparos que mataram Gustavo.
O SIG descobriu que por volta das 14h de domingo, Gustavo foi atraído por uma pessoa com quem ele possuía amizade até o campo de futebol existente no Bairro Canaã I, com a desculpa de efetuar a troca de capacetes. Ao chegar até o local para efetuar a troca dos capacetes, essa pessoa, que Gustavo tinha como amiga, pediu a motocicleta da vítima emprestada, ocasião em que o indivíduo, vindo por trás, efetuou os disparos de arma de fogo. A motocicleta de Gustavo, após ele ser morto, foi abandonada poucas quadras depois do campo de futebol.
A polícia ainda prendeu um jovem de 18 anos, que seria o ex-namorado da menina envolvida com Gustavo. Ele teria armado o esquema para o crime com a entrega da arma para o autor e já tinha passagem policial por roubo. E também um outro jovem de 22 anos que foi apontado como coautor.
Segundo o delegado, o ex-namorado estava no momento do crime escondido em um vestiário do campo de futebol para observar a morte do rival.
Já na delegacia, o autor confessou o crime e disse que matou por vingança, já que, segundo o depoimento dele, Gustavo teria participado da morte de Mateus Nunes em 2017. O ex-namorado, ao ser detido no distrito da Picadinha, apontou onde estaria escondida a arma usada no crime.
O trio foi preso em flagrante pela prática de homicídio qualificado pela futilidade, traição e emboscada, sendo representado pela decretação da Prisão Preventiva desses agentes.
Fonte: SIG
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