Segundo registro policial, um delegado de Polícia Civil entrou Reserva para libertar a vítima, mas os índios teriam impedido. Ao sair e procurar ajuda da Polícia Militar, um grupo de pelo menos 50 índios, entre homens, mulheres e crianças, recebeu os policiais.
Os indígenas estavam escondidos dentro do mato, às margens de uma estrada vicinal entre a aldeia Jaguapiru e uma fazenda, que é uma área invadida.
Um dos índios contou aos policiais que estava junto com o índio baleado, um homem de 38 anos, e em dado momento ouviu um disparo de arma de fogo. O homem foi atingido nas costas. Sem saber de onde partiu o disparo, encaminhou a vítima para o Hospital da Vida, onde permanece sob cuidados médicos.
Após o acontecimento, segundo relatos policiais, o homem que foi feito refém andava de bicicleta pelas estradas da aldeia quando os índios o detiveram.
A Polícia Federal foi contatada por telefone para tomar a medidas cabíveis, no entanto, a presença da Força Tática resultou na soltura do homem detido, que não tinha nenhuma lesão e deixou o local na companhia do delegado.
O homem disse ainda que não sabe porque foi vítima de cárcere privado, sendo que estava andando pelo local de bicicleta, mas não sabia da situação de clima tenso entre indígenas e fazendeiros. O caso foi registrado da Delegacia de Polícia Civil de Dourados, como sequestro e cárcere privado.
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