
Para complicar ainda mais a situação, o Hospital está sem contrato com a Prefeitura desde março deste ano. Segundo a direção, seriam necessários um aporte de R$ 800 mil por mês. O Município alega que este valor não seria viável no momento e com isto o hospital continua sem contrato. Esse valor, seria o que o município pagava em contratos anteriores mas que deixou de pagar ao HU.
O secretário de Saúde disse que para obrigar o HU a cumprir os serviços não realizados, está buscando junto ao Ministério Público Federal a alternativa de um contrato extra.
O Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD) não confirma, nem contesta os valores. De acordo com informações da assessoria, diante da comunicação do débito, o HU vem buscando informações sobre os critérios utilizados pela auditoria para chegarem neste valor. Esclareceu ainda que "recorreu judicialmente acerca dessa situação e, atualmente, está em fase de conciliação quanto ao valor supostamente devido e à possível compensação em procedimentos".
#### Gestão Plena
Outro assunto abordado pelo Conselho Municipal de Saúde foi a gestão Plana, em que a Secretaria de saúde, pretende devolver ao Estado caso não consiga aporte de recursos no valor de R$ 4 milhões por mês. O secretário de Saúde Sebastião Nogueira disse que, em relação a isto, o Estado já marcou uma reunião para a próxima semana e sinalizou vontade em ajudar financeiramente o município de Dourados.
Conforme mostrou O PROGRESSO, hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde, estão pedindo juntos, R$ 4 milhões por mês para continuar atendendo Dourados e outros 33 municípios. A informação é do secretário de Saúde Sebastião Nogueira. Segundo ele tanto o Hospital Universitário quanto o Hospital Evangélico pedem aporte de recursos para renovar os contratos com Prefeitura, que no caso do HU está vencido desde março deste ano. Conforme o secretário, o subfinanciamento da saúde está fazendo com que os hospitais tenham prejuízo em manter os serviços com os mesmos valores que não são reajustados há dois anos.
Segundo Sebastião, o HU precisa de um aporte de R$ 800 mil por mês, enquanto o Evangélico pede R$ 1,5 milhão. O Hospital da Vida precisa de R$ 2 milhões ao mês para atender a demanda. Segundo Sebastião, sem o contrato, os hospitais podem suspender serviços, a exemplo do que já vem acontecendo no HU, que esta semana cancelou procedimentos de cabeça e pescoço e limitou cirurgias gerais e de neurologia.
Para o secretário, se não houver este aporte de recursos, não haverá outra saída a não ser devolver ao estado a gestão plena o que deixa de ter obrigação de receber e aplicar recursos para atender os 34 municípios da região. Além disso, Estado e União terão que custear hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na alta e média complexidade como Hospital da Vida, Hospital universitário e Hospital Evangélico. O município atenderia apenas os serviços básicos.
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