Geraldo com o diretor Geral do Dep. Penitenciário Nacional, Airton Michels
Foto: Divulgação - A contrapartida do Governo do Estado para essa obra será de R$ 672.726,68. O novo presídio semiaberto de Doura-dos terá capacidade para abrigar 436 detentos e será construído nas proximidades da rodovia BR-163, ou seja, em uma área mais afastada do centro da cidade, onde os presos vão ter espaço para trabalhar e onde a polícia poderá monitorar com segurança e eficiência a circulação dos internos.
Conforme Geraldo Resende, o anúncio da descentralização dos recursos é uma grande conquista para Dourados, já que a retirada do semiaberto da área central está no topo da lista de prioridades da população por conta do significativo aumento dos índices de criminalidade. Segundo ele, a própria polícia tem alertado que a presença do semi-aberto em área nobre da cidade é uma contradição.
“O presídio está com a sua capacidade operacional esgotada. Onde deveriam estar 150 presos já existem 500. Sem ne-nhuma ocupação, os presos são liberados durante o dia e voltam ao presídio apenas para passar a noite. Todos os indícios levam a crer que o aumento da violência, dos roubos e dos assaltos no centro da cidade e bairros vizinhos tem a ver com essa situação”, enfatiza Geraldo.
A implantação do novo presídio semiaberto de vai contribuir para a diminuição do déficit carcerário em Mato Grosso do Sul. Atualmente, 2.046 pessoas cumprem pena nesse regime no Estado. Em Dourados, são 308 detentos.
Luta - A construção do semiaberto de Dourados é uma antiga luta assumida por Geraldo. Em diversas gestões ao go-vernador André Puccinelli (PMDB) e ao secretário estadual de Segurança Pública Wantuir Jacini, por meio de ofícios e audiências, o parlamentar enfatizou a necessidade da implantação de um novo prédio para abrigar a população carcerária.
Em visita a Dourados em junho passado, o governador anunciou que o Estado iria atender a reivindicação de Geraldo e construir o novo semiaberto. Em julho passado, durante audiência com Geraldo Resende em Brasília, o diretor Geral do Departamento Penitenciário Nacional, Airton Michels, assumiu o compromisso de descentralizar os investimentos ainda este ano.
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