
Pelo homicídio, Marlon foi condenado a 13 anos e seis meses, com mais três anos de reclusão e 10 dias multa à razão unitária de 5/30 do salário mínimo vigente pelo porte ilegal de arma de fogo.
De acordo com a sentença proferida pelo juiz César de Souza Lima, presidente do Tribunal do Juri, a vítima, no caso a travesti, não teria dado motivos para o assassinato, se agravando mais ainda porque os disparos foram cometidos após a vítima caída.
"O réu é primário e não registra antecedentes nestes autos (...), culpabilidade acentuada com vários disparos, inclusive após a vítima caída em alta reprovabilidade; motivos já analisados na qualificadora, circunstâncias ruins, com duas qualificadoras no homicídio (...) a vítima não contribuiu para o evento".
Ainda conforme o juiz, mesmo Marlon sendo réu primário, sem o cumprimento de 2/5 da pena aplicada – o rapaz está há menos de um ano preso – foi impossível a detração e regime mais brando, pedida pelos advogados.
### Caso
O crime ocorreu na rua Inglaterra, Jardim Europa, região Norte do município na npite madrugada do dia 17. De acordo com as informações apuradas na época, o rapaz efetuou três disparos contra a vítima.
Conforme relato de Marlon à polícia, por volta da 0h, ele seguia numa VW Amarok, placas de Ponta Porã e teria estacionado a caminhonete na rua Toshinobu Katayama, próximo ao cruzamento com a avenida Marcelino Pires para mexer no celular.
Logo depois, segundo ele, a vítima passou. Marlon então a chamou, conversou e a colocou no veículo. Já próximo ao local do crime, ainda conforme depoimento, o suspeito percebeu que se tratava de travesti, parou e teria pedido para que descesse da caminhonete. Diante da negativa, o rapaz disse que a vítima o segurou pelo pescoço e tirou a chave do contato.
Armado com um revólver 357, ele efetuou um disparo que atingiu as costas da vítima. Após a ação, atirou mais duas vezes, acertando o peito e o rosto.
O fato ocorreu na frente da residência de um guarda municipal que ouviu o barulho e saiu, encontrando o corpo e o suspeito. O proprietário da casa ordenou que Marlon largasse a arma e deu voz de prisão a ele.
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