
Os dados fornecidos pela Delegacia Regional também apontam que o número geral de 2015, em relação a 2014, já apresentou redução nos registros assassinatos de 73 para 61. “Podemos ver que em 2016 esta reduzindo mais ainda e esperamos que continue”, disse o delegado Lupersio Degerone.
“Isto é fruto da continuação da prioridade da polícia em combater esse tipo de crime. Temos alto índice de elucidação, um Judiciário que vem agindo firme, como a realização de mais júris e a Polícia Militar aumentando as abordagens nas ruas, nos bairros, inibindo quem está armado”, continuou.
O delegado ressaltou ainda que em 2015, aproximadamente 65% dos crimes de homicídio doloso foram elucidados. “Neste ano, dos sete ocorridos, três foram esclarecidos. Esperamos aumentar já que o ano está no começo ainda”, pontuou Degerone.
Citada pelo delegado como uma das responsáveis pelos bons números, a Polícia Militar, através do comandante Carlos Silva, também deu parecer e reforçou o coro da unidade de forças. “A avaliação tem vários fatores. Um deles é o trabalho conjunto das forças de segurança no combate à criminalidade”, disse. “Outro é o empenho de nossos policiais nas ruas. Temos ainda o ‘fator clima’ que interfere na ingestão de bebida alcoólica. O trabalho de conscientização efetuado pelos órgãos de imprensa de Dourados. As ações nas aldeias. Todos estes fatores podem ter contribuído. Mas o que posso dizer é que estamos batalhando. A guerra é diária e com o apoio da população podemos manter os índices”, disse o coronel.
Em relação ao ‘fator clima’ citado por Carlos Silva, a explicação está no fato de que, teoricamente, com muitas chuvas nos primeiros meses do ano, o fluxo de pessoas nas ruas e ingerindo bebida diminua, o que pode contribuir para a diminuição de conflitos. “Diminui ingestão de bebidas alcoólicas. O fato é que quando se trata de Segurança Pública precisamos avaliar como uma ciência. Todos os fatores são considerados”, explicou.
O coronel ressaltou a importância da divulgação de ações também pela imprensa. “Principalmente quando [os textos] conscientiza, a população dos cuidados necessários com a segurança. Mas também quando divulga os crimes e o ‘modus operandi’ dos delinquentes, ou as ações positivas e negativas dos órgãos de segurança”, disse, lembrando que publicações positivas “levam temor a criminalidade e trazem confiança à população que passa a confiar e denunciar” e as negativas “forçam os órgãos a melhorar o atendimento e rever atitudes e operacionalidade”.
O comandante do 3° BPM disse ainda que ainda é necessário a atacar outros indicadores, principalmente, os de furtos de veículos e também os roubos. “Para tudo isso, a população pode contribuir positivamente”, finalizou Carlos Silva.
Qualquer denúncia pode ser feita pelo 190 ou o telefone 3411 8080, do Serviço de Investigações Gerais (SIG), da Polícia Civil.
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