Presença do DOF na fronteira de MS teve um acréscimo significativo de apreensões em 2016. - Crédito: Foto: Divulgação/DOFAs apreensões expressam o melhor começo de ano do DOF em 28 anos de história, tendo apreensão recorde de maconha com quase 11 toneladas da droga, 95% mais que no mesmo período de 2015 e mais de 750% se comparado ao mesmo período de 2014, segundo o Departamento.
A maconha continua sendo mais recorrente na região sul do Estado, principalmente das cidades de Pedro Juan Cabalero, fronteira com Ponta Porã e Capitan Bado, colada com Coronel Sapucaia.
As maiores apreensões foram registradas na região de Maracaju e Caarapó, totalizando mais de 6 toneladas da droga. Foram registradas também muitas ocorrências do “trafico formiguinha” em ônibus e em veículos de passeio, principalmente na BR-463 entre Ponta Porã e Dourados e na BR-262 na região de Corumbá.
A apreensão de cocaína e de pasta base de cocaína também teve um grande aumento em 2016, com quase 80 quilos apreendidos nesse período. Isso é dez vezes mais se comparado ao mesmo período de 2015 e com mais de 19 quilos de pasta base de cocaína apreendidas nesse período, cerca de 250% maior que no mesmo período de 2015.
Pelo menos 42 pessoas foram presas pelo crime de tráfico de drogas, 6 pessoas presas com mandado de prisão em aberto, foram apreendidos em contrabando 17 mil pacotes de cigarro avaliados em R$ 750 mil, 286 pneus avaliados em mais de R$ 50 mil e ainda 8 armas de fogo, 269 munições e 23 veículos produto de roubo/furto recuperados.
Todas as apreensões realizadas pelo DOF são resultado do estudo sazonal do tráfico e do crime na fronteira, bem como do planejamento operacional pré-carnaval e dos mais de 1.400 bloqueios viários, da abordagem de mais de 14 mil veículos e de 20 mil pessoas.
“O trabalho de planejamento operacional, com estudo especifico do setor de inteligência do DOF, analisando a oferta e a procura da droga, principalmente a maconha, com a finalidade de atender os grandes centros do Brasil no período de carnaval, nos motivou a antecipar nossas operações na fronteira, onde visivelmente havia um volume de droga represado pelas más condições do terreno (estradas vicinais e pontes) devidos as chuvas do começo do ano. Houveram apreensões de todos os volumes, desde toneladas em carretas a quilos transportados no corpo das “mulas do tráfico”, o que gerou números expressivos no combate ao narcotráfico na fronteira”, disse o coronel Ary Carlos Barbosa, diretor do DOF.
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