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Edson Giroto é solto por ordem judicial

16 Nov 2015 - 09h03
Todos os dez investigados foram presos por conta de uma decisão do juiz Carlos Alberto Garcete. - Crédito: Foto: DivulgaçãoTodos os dez investigados foram presos por conta de uma decisão do juiz Carlos Alberto Garcete. - Crédito: Foto: Divulgação
Menos de 24h após as “novas prisões” da Lama Asfálticas, em Campo Grande, a Justiça de Mato Grosso do Sul concedeu habeas corpus e os presos conseguiram o alvará de soltura. O delegado Edilson dos Santos, titular da Garras (Delegacia Especializada de Repressão à Roubos, Assaltos e Sequestros), disse no sábado (14), que o oficial de Justiça visitou a unidade policial por volta das 16h30 (de MS). Em seguida, o ex-deputado Edson Giroto e a ex-presidente da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), Maria Wilma Casanova, sairam do local.

Já na Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), onde estava o empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos, a saída dele ocorreu por volta das 18h (de MS). Da mesma maneira, o advogado dos outros presos entrou com o pedido.

Todos os dez investigados foram presos por conta de uma decisão do juiz Carlos Alberto Garcete. No final da tarde, o desembargador de plantão, Claudionor Duarte, concedeu o habeas corpus.

Lama Asfáltica

São ao todo dois inquéritos que apuram os possíveis crimes. No dia 9 de julho deste ano, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão e quatro ordens de afastamentos de servidores estaduais.

A ação ocorreu em um órgão estadual, além de residências e empresas que possuíam contratos com o Poder Público. O prejuízo investigado é de R$ 11 milhões na construção de obras com recursos federais.

Além da PF, existe a parceria da Controladoria-Geral da União (CGU), do Ministério Público Federal (MPF) e da Receita Federal de Mato Grosso do Sul. Todas as empresas investigadas atuam na pavimentação de rodovias, construção de vias, coleta de lixo e limpeza pública, entre outros.

Desvio

O delegado Cléo Mazzotti, chefe da Delegacia Regional de Crime Organizado, além do outro delegado que coordena as investigações, disseram ao G1 em outubro que a PF já tinha a comprovação de seis dos R$ 11 milhões desviados para a organização criminosa.

Os outros R$ 5 milhões teriam sido desviados por meio de um esquema, segundo o delegado. Na ocasião, a Aeronáutica teria doada uma área, na qual foi construída a avenida Lúdio Martins Coelho.
Em troca, seriam realizados reparos na Base Aérea e entorno. Segundo a PF, o serviço foi feito, mas com verba federal e esta seria a fraude dos cinco milhões restantes.

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