
No entanto, das 48 ocorrências, incríveis 42 casos foram furtos – situação em que não há violência contra o possuidor do bem, em geral, ocorre quando este não está por perto. Esta característica levou as autoridades a chamarem a atenção para cuidados que a população pode ter com os bens que possuem para evitar transtornos.
Segundo o delegado Mateus Zampieri, titular do Serviço de Investigações Gerais (SIG) em Dourados, a polícia tem trabalhado arduamente de forma preventiva – principalmente através da Polícia Militar – e de forma repreensiva, com as investigações como a que culminou esta semana na prisão de uma quadrilha que furtava residências, mas, segundo ele, há situações que esta ação policial não alcança e aí entra o cuidado dos proprietários.
“Estes casos têm tido desdobramento que nos levam a crer nesta situação esporádica. Não há, ainda, nada que leve a algum grupo atuando de forma ordenada no roubo de motos e sim ocasiões facilitadas somadas a má intenção de quem furta. Voltamos àquela conversa de cada um fazer sua parte no combate. E os proprietários precisam se atentar. A polícia não consegue estar em todos os lugares”, disse o delegado.
Para Zampieri, características como a ‘idade’ e o modelo das motos furtadas, na maioria motonetas com mais de 10 anos, facilita a ação dos ladrões. “Seria interessante se tivéssemos dados de quantas motos furtadas tinha cadeado, alarme ou qualquer mecanismo que dificulte a vida do ladrão. Garanto que passa de 80 ou 90%”, explanou.
Segundo o delegado regional, Lupersio Degerone, o alto índice de recuperação destes veículos também contribui para avaliar que não há quadrilha atuando. “As motos, em sua grande maioria, têm sido abandonadas logo depois, horas depois. Ou são recuperadas no mesmo dia ou no seguinte, deixadas abandonadas”, explicou.
Na semana passada, uma Honda Biz foi furtada em frente a uma residência em Dourados. A facilidade que o ladrão teve para dar partida no veículo foi impressionante. “É necessário haver um cuidado extra, infelizmente, porque os ladrões têm ‘se dedicado’. A Polícia Civil e a PM tem tentado reprimir de maneira intensa este tipo de ocorrência e vamos continuar com a ajuda da população”, finalizou o delegado.
Em 2015, neste mesmo período, eram 48 furtos, com 30 motos recuperadas. Entre furtos e roubos, em 2015, eram as mesmas 50 motocicletas.
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