
A ação, denominada Operação Navegantes, foi desencadeada nesta manhã, por volta das 6 horas (horário de MS), com integrantes do Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual (MPE). Os militares foram divididos em 27 equipes para cumprimento dos mandados.
Equipes da polícia ficaram de prontidão nas saídas da cidade e seriam acionadas para fechar a área em caso de fuga e perseguição a suspeito.
Dos dez mandados de prisão expedidos pela Justiça de Coxim, apenas um não foi cumprido: o de homem de 37 anos que assumiu o comando da quadrilha com a prisão dos dois irmãos, em outubro de 2010. Ele era responsável por passar as orientações dos irmãos, dadas de dentro do Instituto Penal de Campo Grande. O caçula da família, com 30 anos, que também faria parte da quadrilha, foi detido na operação. O rapaz tem passagens por furto e pesca irregular.
O tenente-coronel Luiz Antônio Sá Braga, do Cigcoe, disse que, em um dia de monitoramento, a polícia chegou a contabilizar mil ligações dos detentos do IPCG para o irmão em Coxim.
Segundo Sá Braga, os irmãos eram proprietários de cinco chácaras e uma fazenda, todas às margens do rio Taquari, localidades que funcionariam como entrepostos da droga. Uma das casas, de dois andares, estava sendo construída em bairro da periferida cidade.
“A evolução patrimonial deles chama a atenção. Em tese, eles são pescadores, mas hoje tem fazendas e propriedades”, disse Sá Braga. Um dos irmãos detidos no IPCG responde a processo por dois motins em presídio, ameaça e lesão. O que está foragido tem passagem por furto, vias de fato, entregar veículo a condutor não habilitado e pesca irregular.
A quadrilha era responsável pelos mercados de atacado e varejo: forneciam pequenas quantidades para usuários de drogas na região e abasteciam mercado em Mato Grosso, Goiás e São Paulo.
De acordo com o policial, um dos carregamentos chegou a 300 quilos. A droga saída da Bolívia pelo rio Taquari até Coxim.
As prisões, segundo a promotora Daniella Costa da Silva, vão ter impacto no narcotráfico. “Essas prisões vão dar o resultado bastante interessante, porque esses irmãos atuam há bastante tempo em Coxim e vamos conseguir diminuir a criminalidade”, avalia.
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