
O delegado Adilson Stiguivitis, titular da Delegacia da Polícia Civil de Dourados, diz que a intenção do grupo era roubar a vítima. Todos os envolvidos no crime, segundo ele, têm passagens pela polícia.
De acordo com o delegado, o assalto foi encomendado pelo interno Edmilson S. C., de 27 anos, que seria cunhado de um dos envolvidos no assalto - Renato S. D., de 26 anos. Edmilson queria a corrente e o bracelete em ouro que o comerciante de 46 anos usava quando foi assaltado. Ele reagiu e foi baleado com três tiros.
Conforme apurou a polícia, Renato, que é residente no Parque Alvorada, levou Fábio G. P., de 20 anos, residente no Jardim Itália, e Wellington Henrique da S., de 20 anos, em um Celta prata de Dourados ao camelódromo, localizado no cruzamento da Avenida Weimar Gonçalves Torres com a Rua João Rosa Góes, onde ocorreu o assalto por volta das 7h30 da manhã de anteontem.
Wellington está foragido. Os dois primeiros foram presos e apresentados ontem à imprensa, pelo Polícia Civil.
Após os disparos contra o comerciante, Renato e Fábio fugiram do local, abandonando Wellington que fez refém uma condutora que estava ao volante de um Fiesta prata. Ela foi obrigada a levar Wellington até a região da Vila Cachoeirinha. Ele fugiu e entrou em uma casa. Conforme a polícia, o foragido já tinha passagens por latrocínio - roubo seguido de morte, ocorrido na cidade de Naviraí.
O delegado disse que os policiais já tinham a informação da participação do veículo Celta no assalto. Naquele mesmo dia do crime, o dono do veículo, Renato, procurou a delegacia para prestar ocorrência na tentativa de abortar a ação dele no caso. No entanto, os policiais desconfiaram do depoimento, diante uma série de contradições, e o dono do veículo acabou confessando a participação dele no assalto, entregando os demais participantes.
Estão presos Renato e Fábio. Os dois, juntamente com o interno Edimilson, que está no Presídio Estadual de Dourados, foram autuados em flagrante por tentativa de latrocínio (roubo seguido de tentativa de morte). A polícia está no encalço de Wellington, acusado de atirar no comerciante.
Alerta
O delegado Adilson Stiguivitis alerta a população para a ostentação de produtos de valor, como correntes, colares, relógios e até mesmo celulares, muito comum principalmente com pedestres, que andam distraidamente na rua manuseando o aparelho. “Acabam se tornando vítimas fáceis para os assaltantes”, diz o delegado.
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