Secretário Nacional de Segurança falou por telão com os participantes do evento
Foto:Edemir Rodrigues - Com a duração de três dias, a jornada irá abordar temas como visão sistêmica da produção da violência; polícia com cidadania; cidadão cuidando de cidadãos; a memória histórica da segurança pública brasileira; agenda contemporânea da segurança pública e qualidade de vida na segurança pública: relações interpessoais e interinstitucionais saudáveis. O evento é direcionado para profissionais da segurança pública do Estado, entre eles policiais civis, militares, perícias, bombeiros, agentes socioeducativos e guardas municipais.
Presente na abertura da Jornada, o secretário de Justiça e Segurança Pública do Estado Wantuir Jacini enfatizou a im-portância da abordagem desse tema na formação profissional dos servidores da Segurança Pública: “Essa capacitação é essencial para os operadores da Segurança Pública que trabalham rotineiramente na linha de frente da segurança, que estão em contado direto com a população”, afirma o secretário.
Jacini se refere também sobre a abordagem de direitos humanos como uma política transversal aos três parâmetros bá-sicos adotados pela Segurança Pública do Estado. “Repressão, Prevenção e Reinserção Social. Esse evento de proteção da vida atravessa os três pilares e leva o aprimoramento das instituições beneficiando membros da sociedade”, conclui o secretário.
Durante a abertura da jornada, o Secretário Nacional de Justiça e Segurança Pública (Senasp), Ricardo Balestreri deu boas vindas aos profissionais presentes através de um vídeo gravado, explicando sobre as finalidades da capacitação. A Jornada de Direitos Humanos já atendeu 18 estados brasileiros e mais de 10 mil profissionais da Segurança Pública.
Segundo o coordenador da Jornada Formativa, Capitão da Polícia Militar do Estado de Goiás, Ariel Anselmo de Oli-veira, um dos objetivos principais da capacitação é promover os operadores de segurança pública como protagonistas dos direitos humanos. “Alguns dos profissionais acabam adquirindo uma visão diferenciada de direitos humanos. Nosso objetivo é mostrar que policiais, bombeiros, agentes, entre outros profissionais também tem direitos humanos”, observa o capitão.
O Coordenador explica ainda a tentativa de criação de um novo parâmetro na grade curricular dos profissionais: “Além de conhecimento contidos nas disciplinas baseadas em direitos humanos, essa capacitação estimula a percepção de que o profissional não está só, e não é diferente da população. Eles precisam saber também sobre a extrema importân-cia do que é ser operador da Segurança Pública”, conclui o Capitão Ariel.
A jornada, realizada no Novotel, segue até o dia 3 de dezembro com período integral. A capacitação está dividida em três turmas de 180 operadores da Segurança Pública, entre eles 25 policiais militares, 15 policiais civis, 10 bombeiros e 10 guardas municipais. As vagas foram direcionadas também para agentes socioeducadores, agentes penitenciários e peritos criminais do Estado.
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