
"O protesto em Dourados foi muito tranquilo. Está muito bem organizado de forma que a população não sofra com o movimento. Ocorrências emergenciais e de vulto serão atendidas. Não queremos que a população sofra com esta situação. Espero que rapidamente o problema seja resolvido e que possamos voltar a normalidade", avaliou o comandante em entrevista ontem.
Carlos Silva frisou que o secretário de Segurança já informou vários investimentos destinados aos órgãos de Segurança Pública para que seja possível prestar melhor atendimento à toda população do Estado. "Com relação aos salários as entidades de classe e o Governo ainda estão em negociações e espero que possamos chegar a um acordo", disse o tenente coronel.
O receio da população em relação ao ato era pela falta de efetivo no combate aos ilícitos e no atendimento às ocorrências. No entanto, segundo Carlos Silva, não foram registradas grandes ocorrências ontem. "Não tivemos ocorrência de vulto. E as escoltas estão sendo efetuadas normalmente", informou o comandante.
Ontem, pelo menos 70% do efetivo protestou. ‘Aquartelados’, os PM’s explicaram que a categoria reivindica reposição do índice de inflação de 11% que é abaixo do percentual total acumulado nos últimos meses. Eles levam em conta o que o Governo sustenta, de que já antecipou a data-base em dezembro de 2014. Embora a categoria não concorde com a afirmação, resolveu manter o percentual abaixo do ideal para corrigir as perdas inflacionárias.
Além disso, a categoria alega que trabalha com a sobrecarga da falta de infraestrutura. Nas ruas, o enfrentamento de alto risco não conta com o mínimo para a proteção do policial.
Governo
Por volta de 16h15 de segunda-feira, uma mensagem virtual enviada às redações tendo por remetente um endereço de e-mail com a extensão ‘@secom.ms.gov.br’ assinado por servidora estadual intitulada ‘Nota á imprensa’ versava sobre posição do Comando-Geral da PM de ‘desconhecer o movimento’.
Ontem, o Comando da Polícia Militar enviou outra nota, informando que o texto anterior não teria partido do Comando-Geral e, portanto, não-oficial.
"A notícia reportada foi originada na Sejusp e fora colocada como fala do Comandante-Geral. "Reitero, não dei qualquer entrevista"... " agradeço o presente apoio a minha pessoa, além da paciência tida com as referidas negociações, em breve, e finalmente, trarei a definição das discussões, e provavelmente outra decisão que julgo seja melhor para a tropa", relata a nota de ontem, enviada pelo e-mail ‘[email protected]
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