
Forças policiais que integram a Operação Hórus calculam, entre os dias 2 e 8 de julho, prejuízo estimado em mais de R$57 milhões ao crime. O valor considera as apreensões de produtos contrabandeados ou de valores de impostos alterados. A maior parte do prejuízo, cerca de R$44 milhões, deve-se à retirada de circulação de mais de 9 toneladas de drogas ilícitas, entre elas maconha, skunk - droga produzida em laboratório feita através de vários cruzamentos de tipos de maconha - e crack.
A droga apreendida em maior volume foi a cocaína e insumos da droga. As apreensões ocorreram em 11 estados: Amazonas, Roraima, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
Prisões
No período entre 2 e 8 de julho, foram presas 32 pessoas. O tráfico de drogas foi o motivo principal das prisões, com 17 criminosos detidos. Contrabando, porte ilegal de arma de fogo e adulteração de identificação do veículo são outras infrações apontadas no balanço semanal da Operação Hórus.
As forças policiais também apreenderam 36 veículos. Além da aeronave interceptada na ação em Jaules (SP), foram apreendidos caminhões, barcos, aeronave, lancha, vans, ônibus e carros utilizados no contrabando de drogas e produtos com origem ilegal.
Contrabando e descaminho
Foram mais de R$9 milhões de prejuízo ao crime com produtos apreendidos em contrabando - ato de exportar mercadoria proibida - e descaminho - ato de alterar o valor do imposto sobre o referido produto.
Entre os produtos apreendidos em ocorrências de descaminho e contrabando estão aparelhos de telefone celular, rádios, computadores, toras de madeira, mercúrio utilizado para garimpo, cigarro, cigarro eletrônico, dinheiro em espécie, roupas, brinquedos, garrafas de vinho, armas de fogo, munições, aparelhos de TV e outros.
Em uma única ocorrência de contrabando, em Uberlândia (MG), os criminosos acumularam um prejuízo de cerca de R$1,3 milhão com a apreensão de 8 toneladas de Paraquat - agrotóxico de comercialização proibida no Brasil por causar mutagenicidade e doença de Parkinson. A substância tinha origem no Paraguai e foi recebida pelo condutor do veículo em Cascavel (PR) com destino a Catalão (GO). A ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Polícia Federal em Uberlândia e o condutor do veículo preso pode cumprir pena máxima de 5 anos de reclusão por contrabando.
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