Advogado que mantinha relações com meninas de 11 a 13 anos foi condenado a 42 anos
Fotos: Arquivo -
#Advogado preso por pedofilia é condenado a 42 anos
DOURADOS – Depois de ser preso, em Dourados, na manhã do dia 19 de novembro de 2009, acusado de pedofilia, o advogado Antônio Paulo de Aromam, de 54 anos, foi condenado pela 1ª Vara Criminal de Dourados a 42 anos e quatro meses de prisão pela prática do crime. A acusação foi feita pelo promotor de justiça Amilcar Araújo Carneiro Júnior.
O advogado foi preso durante uma ação conjunta entre a Delegacia da Mulher, o Serviço de Investigações Gerais (SIG) e o Delegacia de Fronteira (Defron) de Dourados. A prisão de Antônio Aromam aconteceu na Rua Onofre Pereira de Matos, área central da cidade, endereço do escritório e também da residência dele.
De acordo com informações policiais, Aromam estava sendo investigado há meses antes de ser preso, depois que o Ministério Público Estadual recebeu denúncia informando sobre as ações criminosas do advogado. Na delegacia ele aca-bou confessando a prática de relações sexuais com meninas de 11 a 13 anos. Na época ele chegou a dizer que estava a-paixonado por uma das vítimas, uma adolescente de 13 anos. Pelo menos três vítimas foram identificadas.
Durante vistorias na residência e no escritório do advogado foram apreendidos várias fitas de vídeo e DVDs, onde o advogado aparece mantendo relações sexuais com adolescentes e ainda mais de 90 CDs, material pornográfico.
A prisão de Antônio ganhou repercussão nacional por conta da CPI da Pedofilia. O senador Magno Malta (PR-ES), membro da CPI, esteve no município, a pedido do deputado federal Marçal Filho (PMDB), para realizar uma audiência pública sobre o assunto. Na época ele solicitou documentos para acompanhar o caso.