O Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil prendeu nesta segunda-feira (18) o acusado de ter matado a facadas Anderson Salustiano Da Silva, de 28 anos, no último dia 10. O corpo da vítima foi encontrado no Bairro João Paulo II com a faca cravada nas costas e sinais de perfurações.
O delegado do SIG, Rodolfo Daltro, trabalhava com a informação de que Anderson havia relatado à família que estava sofrendo ameaças de morte horas antes de ser assassinado e tinha o nome do suspeito. Somado a esse fato, testemunhas revelaram que viram Anderson sendo perseguido por duas pessoas momentos antes do crime.
As investigações também trouxeram o conhecimento que o suspeito não havia voltado para sua residência desde o dia da morte de Anderson e que teria abandonado o trabalho em uma oficina. O SIG obteve a informação que o homem estaria escondido em uma propriedade rural.
No final de semana, o advogado do suspeito esteve no SIG e disse que seu cliente iria se apresentar para esclarecer os fatos, o que aconteceu nesta segunda-feira. Ao lado de um menor, de 13 anos, o homem disse apenas presenciou o assassinato e que o autor do crime seria o adolescente. Além disso, falou que tentou ajudar a vítima tentando tirar a faca das costas, mas que não conseguiu.
Na visão do delegado, esta explicação teve objetivo de apenas disfarçar as possíveis digitais do acusado na faca. “Tal versão demonstrou que ele buscava apresentar uma explicação acaso as suas digitais fossem identificadas na faca. Sobre o menor, ele alegou que Anderson os abordou transtornado e portando uma faca, sendo que após luta corporal ele tomou o instrumento da vítima e a matou. A versão apresentada mostra-se totalmente incompatível com a dinâmica dos fatos e oitiva de testemunhas”, disse Daltro.
O acusado foi preso e indiciado pela prática de homicídio. Já o menor foi inquirido em declarações e o caso encaminhado à delegacia com atribuições (DAIJI).