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José Alberto Vasconcellos

Bandido amigo. Amigão!

16 Abr 2016 - 06h00
Bandido amigo. Amigão! -
Roberto Jefferson, o homem do PTB, em data recente, chamou Eduardo Cunha de "bandido amigo", porque vê no seu desempenho como presidente da Câmara dos Deputados, a força e a ação oportuna, tempestiva e decisiva, para desbancar a "presidenta" da chefia do governo, que ela vem, indevidamente, dividindo com Luiz Inácio, seu ministro sem ministério, a conhecida jararaca que apanhou no rabo, mantendo a cabeça safa, "perigosa" e ameaçadora. Uau!


Pelo "aperto" financeiro que já assola 60% dos brasileiros, impossibilitados de saldar suas dívidas domésticas, embutido nesse percentual, nove milhões de trabalhadores desempregados protagonizando a miséria, o desespero e a aflição, diante de um País imóvel e afundado nas dívidas, sem a esperança de conseguir uma ocupação a curto ou médio prazo, natural é que sintamos, todos, que "algo" vai acontecer!


A dupla governante já ouviu o ronco das ruas. Todavia, fingindo-se de sonsa, apoiada pelos berros dos "cumpanhêros" remunerados e transportados, têm, no silêncio do Castelo, chorado as mágoas e confessado o desespero, tomados pelo pavor de um inexorável fim, que sentem aproximar-se, onde não se pode descartar as jaulas corretivas como alojamento.


Entre soluços, sem condições de disfarçar o pavor de uma possível ação judicial, já sentindo faltar ouvidos para ouvir mentiras, o agente feminino da dupla governista constituída, clama aos quatro ventos, com pose de Medusa, que está sendo vitima de ‘GOLPE’, embora sinte-se como sempre sentiu-se, uma "santa" protetora e mantenedora do "Bolsa-família".


Jozias de Souza, comentarista da TV Gazeta, disse, recentemente, que Michel Temer estava como um cipreste, ao lado de um túmulo. Pelo olhar maroto do comentarista, seguramente o túmulo estava vazio à espera de um cadaver. Agora já se sabe de quem é a carcaça que habitará o tal túmulo. Premonitiva, a dupla abomina Temer, acusando-o de jogar repelente para assustar as moscas, e ficar com o doce! Pobre e indefeso Michel!


Claro! Comentários fluem de pessoas sem coração, que não se comovem com os sentimentos alheios. Desconhecem a solidariedade, vivem alheios ao desconforto, a aflição e o desespero dos petistas que, desmamados, não mais terão condições de quitar suas despesas domésticas, como acontece com as pessoas comuns. Num verdadeiro "safa onça", em coro, os petistas deram, à desgraça que se avizinha, o nome "GOLPE" que estaria sendo arquitetado por neoliberalistas, liderados – vejam só! – pelo Eduardo, mais conhecido por CUNHA, aquele que leva um na mão e dois na unha! Presidente da Câmara dos Deputados.


Só o que sabemos é que neoliberalista rima com moralista! E como moralistas, são abominados pela esquerda uLULAnte! Por outro lado, sabemos, com absoluta certeza, o que é CUNHA! Cunha é uma peça de madeira despontada, que inserida no cabo de uma ferramenta, serve para firmá-lo num instrumento cortante, como enxada, foice ou até uma ceifadeira.


Ceifadeira é a ferramenta que os deputados – voluntariamente ou pressionados pelas massas nas ruas, ou mesmo por seus familiares, por força da cobrança patriótica, deverão usa-la, fiando-se na CUNHA, que assegura a firmeza da lâmina e a precisão no corte, como manda o brio patriótico dos brasileiros de boa-fé, neste momento em que vivemos.


E tudo acontecerá no próximo domingo, dia 16 de abril de 2016, se não houver eclipse, que possa esconder o sol que desvenda as falcatruas. Será o fim das bandalheiras e a moralização nacional, num País condenado a ficar de joelhos, forçando a Nação às mais duras provações.


O que se deseja, o que se espera, é a volta da moralidade pública na República Federativa do Brasil. Chega de incompetência! Chega de conversa mole! Chega de mentiras! Chega de corrupção! Vamos construir um novo País, alicerçado em jaulas corretivas para depositar, ao primeiro deslize, os pais-da-pátria que comem até a merenda escolar.


Como disse um jogador de truco: "—Um no caixa e dois nas unhas, tal e qual faz o amigo Cunha! Afinal, o que são cinco milhões em relação a trinta bilhões? Uma merreca, meu velho! Uma merreca!
Bandalheiras, nunca mais!

Viva Roberto Jefferson!

Arre égua!


Membro da Academia Douradense de Letras. e-mail: [email protected]

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