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José Alberto Vasconcellos

Acima da lei e dos interesses sociais

02 Abr 2016 - 06h00
Acima da lei e dos interesses sociais -
Observamos que políticos no exercício do cargo; gestores, assessores, funcionários e agregados vinculados ao serviço público; são altamente suscetíveis a doenças.


São acometidos por uma moléstia, com efeitos parecidos com os produzidos pela Dengue: colhe deles o interesse pelo trabalho, mantém o sujeito sob uma insuperável moleza no corpo, que se irradia para a máquina pensante, cerceando qualquer "esforço" para que o raciocínio funcione. Nesse estado deplorável, vitimados pela moléstia, tomados pela obnubilação, uma cegueira relativa e renitente, impede-os de enxergar mais de um palmo à frente do nariz.


Essa flacidez, que o eleito ou contratado sofre, em decorrência da tal moléstia, para mostrar "alguma ação", COMPLICA O SIMPLES, ou INVENTA COISAS...que vão azedar, ainda mais, o dia-a-dia do cidadão que trabalha e paga os impostos que o município — Pessoa Jurídica de Direito Público Interno, que tem na Prefeitura Municipal sua sede — cobra-lhe, com refinada eficiência.


Como exemplo ACIMA DA LEI, temos um tapume na calçada da rua João Cândido da Câmara, num terreno anexo ao Banco Santander, que fica ao lado do Banco do Brasil, quase na esquina com a rua Joaquim T. Alves, tomando (o tapume) 2/3 (dois terços)da calçada.


O tapume está ali há cerca de três anos, forçando as pessoas a transitarem pelo meio da rua, principalmente os idosos que vão à Igreja Matriz. O proprietário não constrói e não desocupa a calçada. A prefeitura alertada por artigos deste mesmo autor, publicados neste mesmo jornal; por ligações para o Gabinete do Prefeito; e por muitos apelos a vários Vereadores, NÃO OBTEVE NENHUM SUCESSO! Até o momento ninguém, do serviço público que sustentamos com nossos impostos, NINGUÉM MESMO, LEVANTOU UM DEDO, SEQUER, OBJETIVANDO LIBERAR A CALÇADA, para o uso dos munícipes.


Temos a seguir a questão dos SEMÁFOROS. Na confluência da rua Joaquim T.Alves com a Pres. Vargas, foram implantados os semáforos para os veículos — PARA OS PEDESTRES NÃO! Eles que se vierem ou morram atropelados. O sistema de SEMÁFOROS PARA PEDESTRES, não existe ou estão quebrados, em toda a cidade. Não se observa nenhum interesse dos funcionários da Agetran, para regularizar aquilo que já pagamos.


Interessante observar que mesmo aqueles serviços que não custam nada para o Erário Municipal, como a manutenção ou implantação das calçadas, não é feito porque o Secretário da área e sua equipe, estão acometidos por aquela moléstia, que parece Dengue: produz moleza!


O estacionamento dos veículos no centro, que vinha funcionando razoavelmente, foi totalmente modificado. Efeito da moléstia que torna o "gênio", mentor da modificação,COM A VISÃO DISTORCIDA. Enquanto a Prefeitura Municipal, que concede o serviço do estacionamento (Parking) transtorna a vida dos munícipes, e muito mais daqueles moradores de outras cidades, que aqui vêm fazer suas compras, os DEZENOVE VEREADORES, pelo que se sabe, não ouviram os contribuintes e tampouco interessaram-se pelo assunto.


O Cemitério Santo Antonio de Pádua, cedido por concessão para exploração particular, no Dia de Finados estava tomado pelo mato em boa parte, indiscutivelmente abandonada. À empresa que explora o serviço, interessa tão só o lucro, as demais obrigações contratuais, não são cumpridas. A Secretaria Municipal, encarregada de fiscalizar o cumprimento integral do contrato, tem à frente pessoas acometidas pela moléstia da moleza.


A rua ANTONIO EMILIO DE FIGUEIREDO, (onde moro) hoje é uma via EXPRESSA, que liga o lado LESTE (East side) ao lado OESTE (West side), da cidade. A rua também serve para o tráfego de caminhões, de todos os tamanhos e tonelagens, o tempo todo.


O trânsito no local é intenso e altamente barulhento, agravado pelo elevado número de motocicletas, as vinte e quatro horas do dia. Acredita-se, contudo, que os funcionários da Agetran não têm a menor idéia do volume do trânsito e do tráfego, que diariamente passa por ali.


Já imploramos pela instalação de um SEMAFORO na confluência das ruas Antonio E. Figueiredo com a Nelson de Araújo, onde a corrente do trânsito "embola-se" com a corrente que sobe pela rua Bela Vista, trazendo o pessoal do Jardim Água Boa e de mais uma infinidade de moradores, que habitam a parte SUL (South side) da urbe.


Incontáveis os problemas que clamam por solução. Esperamos que a moléstia da moleza vá embora, e que o pessoal que se beneficia com impostos que pagamos, desperte do torpor com ânimo para resolver pelo menos parte deles, que não são poucos.


Membro da Academia Douradense de Letras. e-mail: [email protected]

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